1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTO I
empatia (s.f.)
não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro, quando a gente lê o roteiro de outra vida. é ser ator em outro palco. é compreender. é não dizer ‘eu sei como você se sente’. é quando a gente não diminui a dor do outro. é descer até o fundo do poço e fazer companhia para quem não precisa. não é ser
herói, é ser amigo. é saber abraçar a alma. TEXTO II
Penso que a nossa geração esteja repleta de pessoas empáticas. Há muitos que sabem sentir a dor do mundo e que primam por preencher a nossa atmosfera psíquica com as flores da gentileza e o perfume da gratidão. Esses seres, embora raramente tenham holofotes sobre si, são os verdadeiramente ricos e poderosos, pois são os seus gestos anônimos, as suas preces silenciosas e seus pensamentos de paz que espalham centelhas de esperança por toda a Terra. Mas é inegável que muitos ainda não tenham compreendido que as maiores mazelas do mundo se dão pela falta
de empatia dos homens. Por não saber “ser o outro”, o homem furta, rouba, violenta. O homem achincalha a fé alheia, o sonho alheio.
O homem escraviza o homem. O homem condena povos inteiros, comunidades inteiras à miséria, roubando-lhes as condições necessárias, de modo que não possam sequer enxergar a própria indignidade. É a falta da empatia que contamina o mundo com a praga do imediatismo, do consumismo, do uso indiscriminado de recursos naturais. A falta de empatia faz com que desumanizemos o outro e, com isso, nos tornemos menos humanos, mais egoístas, mais individualistas, mais competitivos e mais insanos.
TEXTO III
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Na obra cinematográfica, " A Bela e a Fera", relata como a protagonista se põe no lugar da Fera, de maneira empática, buscando agir e pensar da mesma forma que o ferino pensaria ou agiria.
A capacidade do ser humano sentir o que uma outra pessoa sente, e procurar experimentar de forma objetiva e racional o que o próximo sente, vem definindo a empatia. A falta dela faz com que desumanizemos o outro, o homem perde a capacidade de mudança de opinião.
Lista de crimes cometidos por conta da simples condição da existência diferente do próximo, um dos grandes desafios é tentar criar empatia com os inimigos, no qual se colocar no lugar do outro não significa que a pessoa concorda com o indivíduo.
Assim é perceptível a necessidade de trabalhar a empatia com o grupo, também cabe ao instituto do desenvolvimento humano dar suporte aos educadores e governo, ensinar a dar valor ao colega, assim a sociedade poderá caminhar para um país de afeição.

De acordo com a obra "Modernidade Líquida", de Zygmunt Bauman, os indivíduos vivem em sociedade, mas a cada dia pensam apenas em si mesmos. Eventualmente, a falta de empatia nas relações sociais no Brasil, comprova a tal atitude. Sendo assim, deve-se analisar as situações sociais, sendo elas, a desigualdade social e falta de solidariedade.
Nesse contexto, destaca-se A omissão midiática como um dos fatores ligados ao desprezo social no Brasil. Segundo o escritor Aldous Huxley, os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados. Sob essa perspectiva, o comportamento egoista acaba com a possibilidade se colocar no lugar do outro e enxergar as marcas deixadas pela indiferença social e apatia, tendo em vista que a mídia silência a falta de empatia social. Desse modo, em razão do silenciamento dos meios de comunicação, o problema perdura em solo brasileiro.
Sendo assim, a desigualdade social é um problema grave no Brasil, a exclusão da mídia, humilhação pública e apatia faz com que as pessoas percam a humanidade, tornem-se individualistas, escalo prejudicando toda a sociedade em que se vive. Dessa maneira deve-se trabalhar o autoconhecimento, ser mais generoso, se colocar no lugar do próximo, assim colocaria um fim no problema que ainda resiste.
Infere-se, portanto, que os Direitos humanos deve aderir as devidas providencias catalisadoras, a fim de solucionar o desprezo social no Brasil e suscitar a pratica da generosidade e empatia. Para isso os Direitos humanos haja vista ser provedor de ações sociais e deve investir em atividade comunitária, por meio de projetos que visem igualar a sociedade, com a finalidade de transparecer a empatia social. Com efeito, espera-se que aja empatia nas relações sociais no país.