- 29 Jun 2021, 19:47
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Na obra "utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que as doenças mentais apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência, quanto da discriminação dessa classe social no Brasil. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Precipuamente, é fulcral pontuar que os transtorno mental deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que caibam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, quanto à omissão estatal. Desse modo, faz-se "mister" a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Ademais, é imperativo ressaltar a marginalização perante o corpo social como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, a inoperância das esferas de poder. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a sociedade contribui para a perpetuação desse quadro deletério. Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o transtorno mental, necessita-se, urgentemente, que o tribunal de contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da saúde, será revertido na melhora da qualidade dos tratamentos a essas doenças, através de centros públicos especializados de cuidado. Desse modo, atenuar-se, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do problema mental, e a coletividade alcançará a utopia de More.