Em primeira análise, a estabilidade é um fator essencial na saúde mental de indivíduos. Hobiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil é estável. Contudo, a realidade é justamente o contrário e o resultado desse contraste é claramente refletido no ostensivo crescimento de distúrbios mentais entre os brasileiros. De acordo com a OMS, entre 2010 e 2017, houve um aumento de quase 10% nos números de suicídios no país, mesmo período onde enfrentamos polêmicos processos políticos - a exemplo do impeachment presidencial de 2016 - além de uma histórica recessão econômica. Assim sendo, podemos concluir que a instabilidade nacional influência na degradação da saúde mental dos indivíduos, causando problemas de ansiedade, depressão e até mesmo suicídios.
Faz-se mister, ainda, salientar a atual sociedade como impulsionador da problemática. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais é uma característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Nota-se que às, cada vez mais rasas, relações interpessoais geram nos indivíduos a sensação de isolamento, ao mesmo tempo que pressões coletivas ganham força, especialmente com o advento das redes sociais, induzindo-os à pensar e agir, muitas vezes, a contragosto. Diante disso, entende-se que as relações sociais modernas estimulam o surgimento de problemas psicológicos.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves para a melhoria da saúde psicológica no Brasil. Dessa maneira urge que o Parlamento Brasileiro deve realizar estudos afim de criar leis que permitam maior estabilidade, política e econômica, a exemplo de países como o Canadá e a Suécia, tradicionalmente estáveis. Além disso, é fundamental que o poder executivo crie campanhas de conscientização, em ambientes públicos, afim de divulgar a importância do fortalecimento das relações sociais e do respeito a individualidade. Dessa forma, o Brasil poderia mitigar os problemas relacionados a Saúde Mental.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada