A Constituição Federal de 1988, o documento mais importante do país, prevê em seu artigo 5°, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o capacitismo. Nessa perspectiva, esse obstáculo deve ser superado de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
A educação é o principal fator no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a décima segunda posição na economia mundial, é racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na discriminação. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), apenas 0,9% de 45 milhões de deficientes estão no mercado de trabalho. Diante do exposto, é inadimissível tal exclusão.
Faz-se mister, ainda, salientar o individualismo como impulsionador do problema. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, " É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado ". Não há dúvidas que, ainda hoje, o prejulgamento sobre um deficiente ser incapaz continua fixo nas ideias da sociedade.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Dessa maneira, urge que o Governo Federal , aliado ao Ministério de Educação ( MEC ), promova a integração dessa parcela da população por meio de melhores oportunidades de formação, com materiais didáticos específicos e apoio profissional, a fim de possibilitar condições mais justas para todos. Dessa forma, o Brasil poderia superar o capacitismo.