De início, é notório a falta de empatia de muitos cidadãos brasileiros como culpados por manter a discriminação linguística. Tal fato ocorre, pois, conforme o pedagogo Paulo Freire, a sociedade foi criada para se individualizar, criticando aqueles que agem diferentemente do padrão. Acerca disso, atualmente, nota-se o comportamento social em consonância com a crítica do pedagogo, já que alguns indivíduos discriminam pessoas que falam coloquialmente, resultando em um processo de humilhação às vítimas, as quais se sentem envergonhadas por não saberem empregar a norma culta. Dessa forma, enquanto membros da nação verde-amarela se comportarem preconceituosamente e excluírem essa população, o país continuará sendo assombrado pela mazela.
Ademais, a lacuna escolar contribui nitidamente com a existência do imbróglio. Isso acontece, porque, segundo o historiador Darcy Ribeiro, a edução brasileira falha em suas técnicas de ensino e, muitas vezes, não preparam seus alunos para adentrarem à sociedade. Nessa lógica, trazendo a indagação de Darcy, é evidente a falta de comunicação escolar como perpetuadora do problema, visto que não estão ensinando, efetivamente, a variação linguística entre a escrita e a pronúncia, fazendo com que os estudantes saiam da escola pensando em apenas uma possibilidade de fala e descriminando as pronúncias divergentes. A partir disso, é nítida a displicência escolar como responsável, também, pela problemática.
Destarte, medidas são imperiosas para a resolução dos conflitos discutidos. Isto posto, cabe ao Ministério da Educação investir na implementação de aulas que abordem o preconceito linguístico. Tal ação será efetuada por meio de aulas semanais dentro das escolas, contando com a presença de um professor de língua portuguesa para explicar sobre o tema e os impactos ocasionados por ele. Assim, solucionar-se-ia o estorvo e traria a constatação de Oswald de Andrade no corpo civil brasileiro.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada