"Tinha uma pedra no meio do caminho/No meio do caminho tinha uma pedra." Os versos ecoados por Carlos Drummond de Andrade ao serem comparados na realidade contemporânea são semelhantes com o que o autor prega, uma vez que, os povos indígenas enfrentam barreiras as quais concretizam os versos de Drummond. Nesse contexto, destaca-se as descriminação juntamente com as invasões de direitos. Desse modo, torna-se fundamental a discussão desses aspectos para o pleno funcionamento social.
Inicialmente, é relevante pontuar que a presença dos preconceitos nessa população deriva da baixa atuação dos setores governamentais no que concerne à criação de mecanismo que coíbem tais recorrências. Análoga a isso, no período colonial é evidente a elevação do homem branco, causando a morte de milhares primitivos por conflitos armados, violência dos portugueses, doenças trazidas pelos estrangeiros, escravidão e ataques de Bandeirantes. Sob essa óptica, percebe-se a marginalização e a intolerância de suas tradições. Nesse sentido, é notório observar que esses fatores proporcionam o perfeito enraizamento da problematização, tendo como consequência a inferioridade de uma raça e o desrespeito de suas tradições. Desse moto, é fulcral a reformulação dessa postura de forma urgente.
Ademais, é importante ressaltar a demarcação de terrenos como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, por mais que exista previsão legal, como por exemplo, lei 6001 de 1973 a qual em um dos artigos trás a garantia de posse de terras, eles ainda têm de lutar por elas. Isso porque a bancada ruralista do brasil vem tomando propriedades para alocar suas atividades comercial. Essa situação vem dizimando muitas tribos e tendo como resultado a privação da liberdade e vários confrontos sangrentos. Tudo isso retarda no empecilho, já que, a falta de acordos entre ONGS e fazendeiros contribui para a perpetuação do quadro deletério.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática. Dessarte, com intuito de mitigar o desrespeito com os nativos, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Segurança e da Educação será reservado em políticas públicas e ações afirmativas, através de palestras e reuniões em locais aberto ao público, tendo como temática a valorização das culturas aborígines. Afinal, um Estado democrático tem como princípio o respeito à dignidade da pessoa humana.

Olá, galera!! Quem tiver um tempinho para corrigir agradeço.