De acordo com o livro “Modernidade Líquida” publicado em 1999, do sociólogo Zygmut Bauman, a sociedade contemporânea vive em uma modernidade sem profundidade, no qual as relações são mais frágeis e imediatas. Também no século XX, ocorreu a Terceira Revolução Industrial, o que fez as tecnologias revisitassem. Em razão disso, os relacionamentos interpessoais ficaram deterioradas, visto que a tecnologia auxiliou para este acontecimento.
Nesse sentido, pode-se mencionar a defasagem no convívio social à atuação diante do imediatismo na sociedade contemporânea. Acerca disso, Bauman criou seu termo de “Modernidade Líquida”, a qual discorre acerca da volatilidade e imediatismo, que são efeitos da alta tecnologia. Nessa perspectiva, a teoria do sociólogo é constatada no contexto brasileiro atual ao se analisar a ausência do ardor que tudo possuía.
Ademais, os fatos históricos atuam como agravantes do imediatismo na sociedade contemporânea. Nesse contexto, menciona-se a Terceira Revolução Industrial, quando as tecnologias e a “Internet” revisitaram. Sob essa ótica, tal momento da história reverberou para a atualidade, haja vista que o desapego, individualismo e fluidez das pessoas. Diante disso, constatam-se como as raízes da formação social do país interferem na atualidade.
Logo, é preciso soluções para reverter a questão do imediatismo na sociedade contemporânea. Para isso, o Governo Federal deve promover campanhas, mediante de filmes de curta-metragem. Ademais, o Governo Federal, através de cartazes e teatros ao ar livre, pode estimular ainda mais esse tempo fora do celular. Dessa forma, tais medidas, quando cumpridas formarão uma sociedade que se voltará a ser afetuosa. Somente assim, o conceito de Bauman e as consequências do imediatismo poderão ser modificados.