A constituição federal de 1988, documento jurídico de maior importância do país, prevê o artigo 6.º, direito ao lazer, como inerente a todo o cidadão brasileiro. A partir dessa perspectiva é possível observar que a realidade contemporânea brasileira se distância dessa ideal democrático, visto que os caminhos para valorização e a preservação dos museus no Brasil vem sendo um desafio a ser superado. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto hostil: a insuficiência estatal e a carência informacional.
Em primeira análise, deve-se ressaltar ausência de medidas governamentais para combater o descaso do Estado, no que Visa a desvalorização da arte, ao não criar mais meios de propagação da Cultura como os museus. Essa conjuntura segundo as ideias do filósofo John Locke, com figura-se como uma violação do "contrato social", já que as autoridades não cumprem a sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como conhecimento através de lugares históricos, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais é fundamental apontar desinformação com impulsionado do problema no país. Segundo de Djamile Ribeiro, é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Diante de tal exposto, já que a população não se mantém informada sobre os meios de conhecimento e cultura disponibilizadas pelos acervos históricos, logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, é essencial a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados, assim o tribunal de contas da União, deve direcionar capital que, por intermédio do ministério da educação será revertido em palestras em escolas e espaços públicos, desse modo a população terá acesso ao conhecimento proposto por espaços destinados à história com o intuito de uma maior sustentabilidade desses locais.