Como posto pela filósofa Francesa, Simone Beauvoir "O mais escandaloso dos escândalos é nos habituarmos a ele". Nota-se que é desta forma que está sendo tratada o quadro de fome nas condições atuais do país.
Com o trágico início da pandemia mundial de COVID-19, todo o globo permanece afetado pelas decorrentes crises financeiras; e o Brasil não se encontra em situação divergente. Com o surto do vírus, foram implantados diversos modos de prevenção a doença, um deles o distanciamento social que interrompeu provisoriamente as aulas em escolas públicas e particulares. Assim cessando a alimentação de uma maioria de adolescentes e crianças que devido a condições financeiras dentro de casa, sua única alimentação do dia que era nas escolas. Assim, com o decorrer da pandemia, o Brasil volta ao mapa da fome.
A grande parcela da população que não possui ao menos uma refeição por dia sofre de fome crônica. Em relatos, a forma crônica da falta de alimentos demonstram dores intensas na região abdominal "como algo sendo tirado de dentro", diz mulher que se encaixa no quadro.
A insegurança alimentar e a fome no Brasil fazem parte da realidade de muitos cidadãos. E de forma análoga ao pensamento de Simone Beauvoir, é certo que o Estado inicie uma distribuição da grande quantidade de alimentos que é considerado ruim apenas pela incapacidade de sua venda. Acentuação de investimentos nos alimentos de projetos já existentes como o "Bolsa Família" que vem ajudando diversas famílias que não possuem renda para consumo de alimentos