No Livro de Thomas Murus (utopia) retratada uma civilização perfeita, não só em meio político. Entretanto, a realidade brasileira difere da ficção, vindo à tona uma violência doméstica contra crianças. Visto que, o estatuto da criança e do adolescente garante a proteção, não está em total vigor. É notório que o sofrimento de maus tratos físicos e mentais sobre a criança está crescendo cada vez mais no Brasil.

Além disso, com a pandemia os casos de violência doméstica contra eles vêm aumentando. A medida que com a prevenção desse vírus as crianças tiveram que aceitar o isolamento social. Segundo o (UNICEF) o ambiente familiar é o maior índice de violência. Em que, deveria atuar como ambiente de proteção e acolhimento. Visto que, os responsáveis estão nervosos com a situação e acabam descontando nas crianças e jogando algumas responsabilidades como ajudar em afazeres domésticos ou simplesmente grita ou bate como forma de corrigir.
Sobre esse viés, é comum dos pais usar de uma agressão física ou uma chantagem emocional para corrigir. Entretanto, conforme a lei do (artigo 18 a.a) a criança e adolescente tem o direito de ser educados e cuidados sem uso de castigo físico ou de tratamento cruel, ou degradante, visto que os casos de violência só aumenta é perceptível que o dever da família não está sendo cumprido. Prejudicando o crescimento das crianças.
Interfere-se, portanto, que a utopia da sociedade é impossível na realidade brasileira, porém com flexibilização de isolamento há como acionar profissionais capacitados como psicólogos para orientar os responsáveis. É dever do Estatuto da criança e adolescente providenciar campanhas através de, palestras em escolas e divulgação em redes sociais, assim alertando os cuidados que os responsáveis devem ter. Além disso deve haver uma fiscalização para assegurar a proteção das crianças nos seus lares, consequentemente colocando em vigor a lei. Baseando nisso, afastaria a agressão física e mental sobre as crianças e podendo chegar próximo da ficção de Tomás Murus.