Crescente na modernidade, o empreendedorismo no Brasil exemplifica os reflexos de um longo período de instabilidade econômica. Haja vista o aumento dos trabalhadores autonômos - que trocam segurança por liquidez diária. Não apenas isso, é notável a história desse tipo de migração sobre a econômia, como na República Velha.
A troca de segurança, isto é o salário mensal, pelo lucro diário do autonômo serve como sinal das dificuldades sociais. Por exemplo, a motivação do Plano Real, em 1993, foi restaurar o valor da moeda brasileira - que sofria variações exorbitantes. Posto que, os brasileiros não guardavam seu capital, ao comprar vários produtos que não traziam retorno do valor gasto.
Sendo mister a correlação entre consumo, ou aquisição diária de capital, e a inflação, o aumento dos preços. Pois, mesmo antes de 1993, as intervenções estatais não foram efetivas, indo de encontro ao economista John Keynes que observou a necessidade do controle da econômia liberal, na crise de 1929. Também presente no Brasil, contudo no país o controle foi feito por investimentos de volta para as oligarquias de café.
Dessarte, o crescimento dos autonômos é uma consequência do quadro econômica brasileiro atual e uma reescrita do próprio passado. No entanto, cabe ao Ministério da Econômia transicionar o povo de volta ao trabalho assalariado com concessões tributárias para as instituições, afim de que a econômia alcance um equilibrio produtivo sem intervir na liberdade dos melhores empresários. Considerando ainda que os empresários ao final retornam com empregos e investismentos o capital dos tributos dispensados.