Ao se falar sobre a importância da educação prisional no Brasil é necessário discutir essa temática dada a sua extremada relevância na ressocialização dos apenados. Nesse contexto, vale destacar a necessidade de empreender políticas públicas educacionais nos presídios para a reinserção do recluso no ambiente social e de trabalho.
Inicialmente, pode-se mencionar que ao criar políticas públicas educacionais no sistema carcerário é dar ao preso uma nova oportunidade de vida fora da prática de crimes através da educação. Diante disso, irá também reduzir os índices de alfabetismo nas cadeias nacionais e dará uma nova mentalidade ao deixar o sistema carcerário o qual está inserido por infringir as leis penais.
Além disso, deve-se ressaltar que ao reinserir o detento ao convívio social por meio da educação fará que ele obtenha certificações pedagógicas, as quais trarão novas oportunidades para a reinserção no mercado de trabalho para que as suas condutas nas quais foram pautadas para a prática de ilícitos penais, agora sejam para a prática de trabalho honesto. Dessa forma, ao sair do cárcere o detento trabalhará de forma que não pensará a delinquir, pois, estará sendo remunerado e estará fora do ambiente prisional, o qual fomenta o aperfeiçoamento do crime através das organizações criminosas que comandam os presídios.
A partir do que foi discutido, percebe-se, então, que é de suma importância instalar programas educacionais nos presídios para a reinserção dos reclusos para a alfabetização carcerária e para a volta deles ao convívio social e ao mercado de trabalho. Portanto, cabe ao Poder Público junto à sociedade criar mecanismos pedagógicos para educação prisional por meio de cursos de primeiro e segundo grau e profissionalizantes, os quais os capacitem para o retorno à sociedade e ao trabalho mediante ocupação lícita.