“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes". A frase citada por Carlos Drummond de Andrade traz a relação que existe entre o que é mostrado de informação à população e quais delas realmente são necessárias. Isso ocorre com a educação fiscal, onde privam os cidadãos da mesma, para a realização de interesses próprios da grande elite, fazendo-se assim, uma alienação na sociedade, causando, a falta do exercício da cidadania.
Em primeiro plano, a frase posta por Monteiro Lobato - "um país se faz com homens e livros", traz a notória importância existente no ensino e que a não repassarem da educação fiscal acarreta vários problemas na política pública, visto que um povo ignorante facilmente será alienado. Outro ponto a ser salientado é que a não repassagem do ensino aos cidadãos vai de contraste à constituição federal, uma vez que a mesma cita em seu artigo 205 que a educação é direito de todos, e é dever do Estado e da família, a promover e incentivar a mesma com a colaboração da sociedade.
Ademais, é importante ressaltar o conceito de política citado na obra "política" do filósofo grego Aristóteles, para ele, a mesma era a ciência da felicidade humana, uma maneira de viver adotada pela comunidade, que fosse satisfatória à maioria. Contudo, é inequívoco a divergência entre a política de Aristóteles e a hodierna, pois a falta de cidadania é fruto da falha comunicação entre os governantes e os cidadãos, o que contradiz o princípio da eficiência - por meio da administração pública se deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional.
Portanto, de posse dos argumentos discorridos é notório que a educação fiscal tem demasiada importância e que é importante o seu repasse. Outrossim, cabe ao governo por meio dos ministérios e secretarias a criação de políticas sociais para que esse ensino seja inserido na sociedade, sendo esse, através de palestras, parceria com as mídias sociais ou a implantação de projetos escolares, para o exercício da cidadania. Posto isto, a sociedade exerceria a cidadania e não perderia mais tempo aprendendo o que não é totalmente necessário, assim como foi citado por Carlos Drummond de Andrade.