De início, a problemática encontra terra fértil no silenciamento da questão. Isso ocorre devido ao fato de que a temática é pouco discutida no corpo social, já que as mídias sociais constroem a ideia de segurança e bem-estar dos usuários e deixam em segundo plano os perigos da superexposição de menores de idade, por exemplo: ataques de ódio, furto de dados, pornografia infantil etc. Nessa perspectiva, o filósofo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, afirma que alguns temas são omitidos na coletividade para se ocultar as mazelas sociais. Assim, a ideia da tese se aproxima da realidade brasileira, bem como esse silenciamento contribui para a adversidade.
Além disso, a negligência estatal é uma das causas da contrariedade no Brasil. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado zelar e proteger todas crianças e adolescentes do território nacional. Sob esse viés, imagina-se que a superexposição desses pequenos cidadãos seja rejeitada na realidade verde-amarela, pois cabe ao governo promover uma infância e adolescência segura. Entretanto, o órgão não cumpre seu papel social, pois, atualmente, não existem leis que combatam a exposição excessiva desse grupo nas mídias sociais, contribuindo para a perduração do entrave. Logo, é inadmissível a ineficácia do Estado diante desse cenário.
Portanto, medidas são necessárias para extinguir o obstáculo no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério da Cidadania, órgão responsável pela regulamentação e bem-estar de todos os cidadãos, junto ao Poder Legislativo desenvolverem um plano de ação, o qual vise a mitigação da superexposição das crianças e adolescentes nas mídias sociais, por meio da criação de leis que fiscalizem a exposição em excesso de menores, bem como campanhas publicitárias, as quais mostrem os perigos de tal comportamento na internet, a fim de transformar o país em um local mais seguro. Assim, se consolidará uma sociedade mais próxima do símbolo pátrio.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada