Sobre esse viés, a negligência do Estado quanto à captação profissional dos professores é um problema presente na questão. Nessa óptica, uma vez que não é ofertado o conhecimento financeiro educacional para os profissionais da educação, estes, não são capazes de fornecer um ensino sobre finanças, formando gerações de alunos desinformados e sem capacidade de administrar seu próprio dinheiro, por consequência, os aprendizes poderão ser explorados economicamente em seu futuro devido a esta ausência educativa. Desta maneira, para evitar essas consequências é necessário uma mudança urgente na formação profissional dos professores nacionais.
Ademais, a existência do silenciamento presente na alienação da população é outro revés na situação. Nesse sentido, Djamila Ribeiro, filósofa renomada brasileira, explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado na questão da educação financeira nas escolas brasileiras, visto que já que o tema não é debatido, a sociedade não vê o quanto esse assunto é fundamental para os alunos e todos na comunidade, principalmente, para romper com o ciclo desigual a que lhe é exposto. Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.
Infere-se, portanto, intervir sobre o problema. Dessa maneira, o Ministério da Educação deve capacitar os professores sobre o ensinamento financeiro, por meio de cursos gratuitos, projetos e palestras fornecidos pelo o próprio Ministério, a fim de que os profissionais da educação tenham enfim conhecimento para ensinar seus alunos. Tal questão pode, ainda, ser agregada na Base Nacional Comum Curricular para reforçar a aprendizagem dos professores e o ensinamento futuro aos aprendizes. Paralelamente, a mídia, instrumento formador da criticidade social, deve informar a população acerca da importância do ensino financeiro nas escolas, por intermédio de postagens e divulgação dos "blogueiros" digitais, para que assim haja uma efetividade definitiva acerca da inclusão desta educação. Somente assim, o preceito afirmado pela Magna Carta de 1988 poderá ser concretizado no âmbito nacional.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada