Na obra “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis do Brasil, o qual possui uma boa elaboração, porém carece de efetividade na prática. Sob esse viés, a crítica da obra sobredita, se aplica no contexto nacional quanto aos altos níveis de sonegação de impostos no Brasil, pois é uma questão a ser solucionada. Logo, é necessário medidas para solver o impasse que é motivado pela impunidade e valores exorbitantes a serem pagos.

Em primeiro lugar, constata-se a banalização da sociedade como uma das causas do alto índice de sonegação de impostos no País. Nesse contexto, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão “Banalidade do Mal”, a qual se diz respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que parte da população continua a sonegar impostos, o que acarreta no retardamento do desenvolvimento nacional. Dessa forma, devido à normalização desse impasse a problemática é agravada no meio social.

Ademais, os valores exorbitantes a serem pagos é um dos motivadores do impasse, segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, alguns temas são omitidos na sociedade a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto a impunidade dos sonegadores, porquanto o assunto é pouco debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no País de modo que os mesmos continuem com tal prática. Visto isso, a problemática se mantém no Brasil.

Portanto, faz-se necessário ações para conter os alto índices de sonegação de impostos. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do ministério da economia, aplique descontos nas taxas a serem pagas, a fim de que incentive os cidadãos brasileiros a contribuir para o desenvolvimento nacional. Além disso, cabe a justiça punir os infratores, de modo que incentive a sociedade pagar os impostos corretamente. Feito isso, a realidade destoará da obra de Dimenstein.

Alguém poderia corrigir? agradeço