O livro 'Holocausto brasileiro', da jornalista Daniela Arbex, retrata o depoimento de ex-funcionários do hospital psiquiátrico de Barbacena em Minas Gerais, no qual os pacientes recebiam torturas como forma de tratamento. Evidencia-se nesse caso, o preconceito histórico e a invisibilizacão dos portadores de doenças mentais na sociedade brasileira. Tornando-se assim, necessária a conscientização da população acerca de tal problemática.
Vale ressaltar, que tal pressuposto tem origens históricas, podendo ser observado desde a Idade Média, em que as doenças mentais eram demonizadas pela religiosidade da época. Essa falta de informação corrobora para exclusão social observada atualmente, além da negligência de familiares que não buscam diagnósticos e tratamentos quando reconhecem sinais de doenças mentais em jovens e adolescentes.
Consequentemente, tem-se observado o crescimento da evasão escolar, a automutilacão e tentativas de suicídio causado por tais estigmas. Segundo a OMS (organização mundial da saúde), a ansiedade e a depressão já podem ser consideradas doenças em estágio pandêmico nesse século. Felizmente, a luta contra a desinformação acerca das doenças mentais vêm crescendo a cada ano.
Destarte tais exposições torna-se imperiosa a atuação do governo federal, por meio do ministério da saúde, para promover a conscientização da população através de propagandas que visem informa-los sobre os preconceitos e tratamentos das doenças mentais. Simultaneamente, o ministério da educação poderá introduzir na educação básica, instruções para professores e outros profissionais para reconhecerem sinais de doenças mentais em crianças para melhorar as condições de ensino das mesmas. Tais procedimentos, são de suma importância para combate aos estigmas e prevenção de casos como os retratados pela autora Daniela Arbex em Barnacena.