A priori, é válido debater acerca do papel do governo no processo de alfabetização no Brasil. Tal como disse Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado zelar pelo bem-estar social, uma vez que os dois possuem um contrato social. No entanto, as autoridades máximas brasileiras rompem com este contrato ao não garantirem, na prática, educação de qualidade a todos desde a infância, viés relatado pela ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), que, através de pesquisas, mostrou que 34% das crianças não sabem ler ou escrever mesmo após a conclusão do 3° ano. Visto isso, faz-se necessário maior protagonismo governamental para que os pequenos não sejam afetados por um ensino de má qualidade.
Outrossim, uma das consequências da desigualdade social é o aumento da taxa de analfabetismo, recorrente no país tupiniquim. De acordo com Ariano Suassuna, escritor brasileiro, o Brasil é aflingido por um revés que divide o país em dois: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos. Sob essa óptica, a população que compõe a coletividade dos despossuídos é assolada pela desigualdade social que a mantém as margens da sociedade brasileira, desprovida do acesso a serviços básicos - incluindo escolas. Portanto, a problemática discutida precisa se tornar prioridade do governo, almejando beneficiar locais carentes com escolas.
Destarte, os desafios do processo de alfabetização no Brasil necessitam ser superados. O Ministério da Educação deve garantir o direito igualitário a educação de qualidade, por meio do aumento de verbas destinadas às escolas públicas e a contratação de professores qualificados para que estas tenham um excelente ensino e não sofram com a falta de materiais didáticos. Como consequência, mais crianças e jovens serão agraciados com os benefícios da alfabetização. Ademais, cabe ao governo, através do Poder Legislativo, elaborar projetos de lei que busquem construir escolas em locais onde há marginalização, como favelas, objetivando levar a educação para todos os lugares e alcançar números maiores de alfabetizados.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada