O documentário ‘’O Dilema das Redes’’ retrata os mecanismos de persuasão empregados no âmbito digital, os quais objetivam agir sobre o comportamento dos usuários. De maneira análoga, tal aspecto é notório no que tange à realidade brasileira, dado que os indivíduos, sobretudo os jovens, são alvos dessas ferramentas, cuja adoção pelas esferas empresariais promoveu a ascensão dos influenciadores digitais como estratégia de marketing, usando, assim, o poder de propaganda dessa coletividade sobre condutas socioeconômicas. Nesse sentindo, tanto a incorporação de hábitos favoráveis ao desenvolvimento, como também a dependência pelo consumo exacerbado são conjunturas possíveis perante a esse advento.
Diante desse cenário, cabe pontuar como a ação desses influenciadores pode ser benéfica ao progresso social da juventude. Nessa lógica, o sociólogo Pierre Lévy determina o caráter hiperconectado do corpo civil como gerador de uma cibercultura na qual modos de vivência, costumes e ideais são fomentados. À vista disso, denota-se que o meio virtual alicerça a construção de valores essenciais à formação de sujeitos plenos e, em função disso, a atuação dos influencers se torna formadora de opinião, porquanto suas práticas, discursos e, principalmente, indicações são difundidas entre o grande público. Posto isto, esse grupo detêm o poder de estimular o engajamento da menoridade com simples atos – como divulgar livros, produções artísticas e campanhas sociais – e, com isso, provocar o consumo de artifícios corroborantes da sua formação crítica, cultural e cidadã.
Em contrapartida, vale ressaltar como o consumismo é impulsionado a partir desse poder. Acerca disso, o conceito de ‘’Fetichismo de Mercadoria’’, do filósofo Karl Marx, designa a apropriação de valores simbólicos aos objetos frente a sua real utilidade, implicando a sua compra irrestrita devido ao status criado. Sob esse viés, esse fato é perceptível no panorama digital, uma vez que as publicidades, especialmente quando vinculadas aos altos de números de visualizações e de seguidores dos profissionais das redes, despertam o desejo pelos produtos exibidos devido à confiança e à admiração pelos anunciantes e não pela necessidade de tê-los. Logo, esse comportamento pode resultar na compulsão por ter tudo o que é ofertado por intermédio dos influencers – como eletrônicos e itens de beleza –, limitando-se o uso da tecnologia a um padrão de obtenção desequilibrado e prejudicial.
Portanto, urge a tomada de medidas para atenuar esses danos. Destarte, o Ministério da Ciência e Tecnologia – órgão incumbido de ordenar as produção técnicas e o seu uso – deve instituir a regulamentação publicitária nas redes sociais, como o Instagram e o Facebook, por meio de normas quanto à frequência, sinalização e faixa etária alcançada por essas publicações, a fim de reduzir a exacerbação de indicações de produtos vendidos para atingir o alto lucro a partir da influência sobre o povo. Além disso, o Governo Federal deve, por meio da colaboração com esses profissionais, incentivar aos jovens o consumo de produtos voltados à educação, à arte e à ciência, visando modificar o contexto mostrado em ‘’O Dilema das Redes’’.



Linhas: 7x8x9x6. (Minha letra é pequena, mas é legível)

@Felipe082
@Mylike

Podem dar uma olhada?

@Anna1 Pode dar uma olhada?

@ANNA1 / @JoaoPedro72 algum de vocês poderia me indicar quais foram meus erros na C1 e o que eu posso fazer para melhorar meu texto?

bylari escreveu:@ANNA1 / @JoaoPedro72 algum de vocês poderia me indicar quais foram meus erros na C1 e o que eu posso fazer para melhorar meu texto?

Aqui estão os seus erros quanto à C1:

-(1) Como se trata de um estrangeirismo, creio que a palavra “marketing” deve ser colocada entre aspas. Correto: como estratégia de “marketing”, usando...
-(2) Não é “nesse sentindo”, e sim “nesse sentido”. Embora sejam palavras semelhantes, “sentindo” tem um significado muito diferente de “sentido”.
-(3) Creio que a palavra “advento” não é um vocábulo muito adequado para se usar com esse sentido. Sugiro, então, que você o substitua por “problema”.
-(4) Novamente, creio que, por ser um estrangeirismo, a palavra “cibercultura” deve ser colocada entre aspas.
-(5) Erro de paralelismo sintático. Correto: De violência, de costumes e de ideais...
-(6) Novamente, erro de paralelismo sintático. Correto: Suas práticas, seus discursos e suas indicações...
-(7) Detêm é plural, detém é singular. Correto: Esse grupo detém...
-(8) Erro de concordância. Correto: as produções técnicas...

meu deus que vergonha! ''Nesse sentindo'' foi total erro de digitação, na folha está certo e ''Produção técnicas'' também

Essa parte do paralelismo sempre me pega. Acho que marketing não precisa de aspas mais, pesquisei agora no manual de comunicação do senado, mas cibercultura realmente precisa. Queria sua a palavra advento no sentindo do surgimento dessa utilização dos influencers, daí fiquei com medo de usar ''problemática'' e dar a entender que estou me posicionando contra esse fato. Valeu demais pelos apontamentos, vou estudar mais sobre isso e prestar atenção da próxima vez.

bylari escreveu:meu deus que vergonha! ''Nesse sentindo'' foi total erro de digitação, na folha está certo e ''Produção técnicas'' também

Essa parte do paralelismo sempre me pega. Acho que marketing não precisa de aspas mais, pesquisei agora no manual de comunicação do senado, mas cibercultura realmente precisa. Queria sua a palavra advento no sentindo do surgimento dessa utilização dos influencers, daí fiquei com medo de usar ''problemática'' e dar a entender que estou me posicionando contra esse fato. Valeu demais pelos apontamentos, vou estudar mais sobre isso e prestar atenção da próxima vez.

Imagina, fico feliz em ajudar!

Considerando esse sentido, creio que uma boa palavra para substituir “advento” seria “fenômeno”, que não evidencia, de fato, um posicionamento.

@bylari, Olá sou apenas uma estudante e vou dar minha opinião como leitora, nada profissional, desconsidere se achar necessário.
O texto é bom porém algumas partes não fizeram sentido para mim.

Na sua última linha da introdução diz : Nesse sentindo, tanto a incorporação de hábitos favoráveis ao desenvolvimento, como também a dependência pelo consumo exacerbado são conjunturas possíveis perante a esse advento.

Entendi que é possível incorporar hábitos favoráveis pelo fato dos influencers persuadirem as pessoas que os acompanham nas redes, mostrando-lhes cultura, livros para conhecimento e não apenas mercadorias fúteis como eletrônicos recém lançados, seu D1 está ótimo. Mas você diz também que a depência pelo consumo exagerado é uma conjuntura possível, possível para que? Isso é possível assim como usar o trabalho dos influencers de maneira favorável ou isso ja acontece e é um fator que impede a problemática de ser resolvida?
Ficou confuso, você trouxe na introdução uma possível causa para o problema e uma forma de atenuá-lo. Uma dica é você apresentar causa e consequência ou então trazer dois fatores que agravam a situação para argumentar sobre isso nos desenvolvimentos e só na conclusão trazer uma solução para o empecilho, como a incorporação de hábitos favoráveis ao desenvolvimento social utilizando da moral dos influencers para isso.
Percebe-se que você escreve bem, tem repertório pertinente ao tema, conhece as palavras e conectivos porém o texto está mal construído e não traz uma linearidade na leitura.

Continue praticando!