A série "A vingança das Juanas", original Netflix, conta a vida de cinco irmãs que estão à procura do seu pai. Uma das irmãs, que é mortiça, faz documentos falsos, entre eles a certidão de nascimento, para pessoas em situação de risco. A dificuldade em possuir um documento na produção audiovisual se assemelha a situação atual brasileira, onde o registro civil e a garantia a cidadania parece ser um privilégio. Portanto, devido a problemática, podemos identificar a ineficiência estatal e o preconceito. Dessa forma, medidas devem ser tomadas para a reversão do quadro.
Primeiramente, segundo dados do IBGE, aproximadamente três milhões de pessoas vivem sem possuir seu registro de nascimento, mesmo esse sendo gratuito e assegurado por lei. Tais dados apresentam a ineficiência estatal em garantir direitos à população.
Ademais, na coletânea de livros do autor francês Maurice Leblanque, chamados "Arséne Lupin", é apresentado a facilidade do personagem principal, um ladrão, em conseguir o que deseja, como documentos, visto que é bem apresentado e possuidor de uma boa renda. Esse privilégio também é visto no país, levando em conta que a maioria dos invisibilizados, sem registro civil, são pessoas negras e de classes sociais menos favorecidas. O que evidencia o preconceito na nação verde amarela.
Fatos apresentados, seria de grande deleite que o Ministério da Justiça fizesse a procura das pessoas sem registro civil, a fim de regularizar seus documentos pessoais. Além disso, também se faz necessário, pela Secretaria de Educação e Cultura, a realização de cursos e palestras com a finalidade de reduzir o preconceito conta determinadas populações. Com isso o problema de invisibilidade seria resolvido e a população poderia gozar de ter seus direitos assegurados.