O número de crianças e adolescentes obesos aumentou 10 vezes nos últimos quarenta anos. Esse dado alarmante foi divulgado em 2017 pelo Imperial College London e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse preocupante número é resultado de uma série de fatores, entre eles estão a genética e má alimentação.
Primeiramente, cabe ressaltar que a obesidade pode se desenvolver por outras diversas razões, além das citadas. A predisposição genética à obesidade é uma das principais causas, os gerentes favorecem em 25-40% a obesidade. A forma como o organismo processa os nutrientes afetará o gasto energético, gerando o acúmulo de gordura no corpo.
Ademais, destacamos também a má alimentação como um grande fator para o excesso de peso. Executando uma analogia a teoria de Lamarck, em que os seres humanos adaptam-se de acordo com o seu meio, assim seria com os hábitos alimentares. Desse modo, com o predomínio de alimentos industrializados e os "fast foods" - popular entre jovens e adolescentes - nas vidas dos brasileiros poderá acarretar no sobrepeso desses indivíduos.
Logo, é preciso uma tomada de medida sobre essa problemática. Faz-se necessária a associação do Ministério da Saúde e ONGS com a elaboração de palestras que alertem a população sobre o funcionamento do metabolismo no corpo. E, a mídia em parceria a órgãos públicos de saúde, poderiam criar campanhas sobre a alimentação regular saudável e como implementar essa prática em nosso cotidiano.