"A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação". A afirmação atribuída ao dramaturgo irlandês Oscar Wilde, pode facilmente ser aplicada a Independência do Brasil, declarada em 1822. De forma análoga, a independencia do Brasil não foi acessível para todos.
De inicio, é notório destacar que a crise do sistema colonial, as ideias iluministas e as independências ocorridas na América Inglesa e na América Espanhola foram as principais causas da Independência. Além disso, a própria elite agrária brasileira se beneficiaria de uma separação entre Portugal e Brasil, fazendo com que muitos brasileiros almejassem a independencia, mesmo com a opressão de Portugal. Prova disso recai o documento com mais de 8 mil assinaturas que foi entregue a Dom Pedro, e que gerou o famoso "Dia do fico". A princípio é preciso destacar que mesmo com a independencia favorecendo grandes comerciantes e donos de terras, ainda havia o desejo em muitos brasileiros de permanecer o vínculo com Portugal. Ademais, cabe ressaltar que a separação tinha como o objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país, porém o restante da população ficou na mesma situação e a escravidão continuava. Sendo assim, é necessário reconhecer que a independencia deu liberdade a uns e deixou outros com a baixa expectativa de vida.
Outrossim, a independencia não se deu por completa, pois uma série de regiões do Brasil demonstrou sua insatisfação e rebelou-se, gerando assim a Guerra da Independência.
Portanto, os 200 anos de independencia do Brasil deixa à nação ensinamentos, como a de que os brasileiros devem participar ativamente das decisões públicas. Logo, é dever do ministério da educação — órgão responsável pela política nacional estudantil — organizar palestras escolares para adolescentes, incentivando-os a exigir seus direitos como cidadãos. Com isso, o Brasil terá um maior desempenho, possibilitando assim a total Independência.