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Por izabelafm17
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#88021
"O cidadão invisível" trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato, a crítica de Dimenstein é verificada na desvalorização da arte de autoria feminina, onde a mulher é constatada na maioria das vezes como inferior, embora (realizando) as mesmas funções ou até funções superiores o trabalho será sempre visto como inferior em relação à do homem, no âmbito das artes isso ocorre visivelmente, pois o número de mulheres com reconhecimento nesse ramo é quase nulo. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, que emerge devido ao silenciamento e a carência de estrutura especializada.
Dessa forma, em primeira análise, o silenciamento é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica ser preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado na questão da depreciação da arte de autoria feminina, visto que pouco se menciona nas mídias de massa, nas escolas e na sociedade a importância da figura feminina no âmbito da música, dança, pintura, literatura e cinema, a mulher é desvalorizada há muito tempo, já que somente os homens escreviam, liam e publicavam, meramente muitos anos depois fora autorizado ter escolas para mulheres. Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defendeu a pensadora.
De outra parte, a carência de estrutura especializada também pode ser apontado como promotor do problema. Segundo o filósofo São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos. Entretanto, não é o que acontece no descrédito da arte feminina, visto que é evidente o desprovimento de academias e escolas especializadas no ramo das artes, é de extrema importância que as mulheres tenham um ambiente de profissionais que incentivam e acreditam no seu potencial, o mercado das artes não se resume em ser artista, há outras posições em museus e galerias que ainda não foram ocupados por mulheres. Assim, inverter essa situação e colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente.
Por fim, caminhos devem ser elucidados para democratizar a valorização da arte de autoria feminina no Brasil. Sendo assim, cabe ao Governo Federal — órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população — elaborar um plano nacional de incentivo à prática da arte e investir em academias e escolas para mulheres, de modo a instituir ações como a criação de semanas culturais nacionais, bem como desenvolvimento de atividades artísticas públicas. Isso pode ser feito por associação entre prefeituras, governadores e setores federais —, os quais devem executar eventos, ancorados por artistas mulheres, que visem divulgar a importância da arte para a comunidade civil. Paralelamente é preciso investir no silenciamento presente no problema. Dessa maneira, o Brasil poderá ter menos "cidadãos de papel", como defendeu Dimenstein.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 120

Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Felipe082
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#0
Imagina! :D
Vou fazer alguns comentários.

"O cidadão invisível" (informe que é um livro) trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato, a crítica de Dimenstein (cite o autor na primeira frase para que a retomada seja adequada) é verificada na desvalorização da arte de autoria feminina, onde (o pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos) a mulher é constatada na maioria das vezes como inferior, embora (realizando) exerça (esses parênteses estão incorretos) as mesmas funções ou até funções superiores, o trabalho será sempre visto como inferior em relação à ao do homem, no âmbito das artes isso ocorre visivelmente, pois o número de mulheres com reconhecimento nesse ramo é quase nulo (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos problema (não seja prolixa), que emerge devido ao silenciamento e a à carência de estrutura especializada.
Dessa forma, em primeira análise, o silenciamento é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica ser que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado na questão da depreciação da arte de autoria feminina, visto que pouco se menciona nas mídias de massa, nas escolas e na sociedade a importância da figura feminina no âmbito da música, da (mantenha o paralelismo) dança, da pintura, da literatura e do cinema (o que te levou a concluir isso?), a mulher é desvalorizada há muito tempo, já que somente os homens escreviam, liam e publicavam, meramente muitos anos depois fora (confuso) autorizado ter escolas para mulheres (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defendeu a pensadora.
O seu repertório não comprova o argumento central do parágrafo. Falta fundamentação.
De outra parte, a carência de estrutura especializada também pode ser apontado como promotor promotora do problema. Segundo o filósofo São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos. Entretanto, não é o que acontece no descrédito da arte feminina, visto que é evidente o desprovimento de academias e escolas especializadas no ramo das artes (o que te levou a concluir isso?), é de extrema importância que as mulheres tenham um ambiente de profissionais que incentivam e acreditam no seu potencial, o mercado das artes não se resume em ser artista, há outras posições em museus e galerias que ainda não foram ocupados por mulheres (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Assim, inverter essa situação e colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente.
O seu repertório não comprova o argumento central do parágrafo. Falta fundamentação.
Por fim, caminhos devem ser elucidados para democratizar a valorização da arte de autoria feminina no Brasil. Sendo assim (há dois conectivos conclusivo muito próximos), cabe ao Governo Federal — órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população — elaborar um plano nacional de incentivo à prática da arte e investir em academias e escolas para mulheres, de modo a instituir ações como a criação de semanas culturais nacionais, bem como desenvolvimento de atividades artísticas públicas. Isso pode ser feito por associação entre prefeituras, governadores e setores federais (não entendi esse traço), os quais devem executar eventos, ancorados por artistas mulheres, que visem divulgar a importância da arte para a comunidade civil. Paralelamente é preciso investir no silenciamento presente no problema. Dessa maneira, o Brasil poderá ter menos "cidadãos de papel", como defendeu Dimenstein.
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Por Felipe082
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#88022
Oi, @izabelafm17, tudo certo? Vou fazer uma breve correção da sua redação. Qualquer dúvida, fique à vontade para me perguntar.

C1 – 120. Há poucos desvios de gramática e algumas falhas na estrutura sintática.
C2 – 160. Você trouxe bons repertórios, mas não houve, a meu ver, uso suficientemente produtivo para se atingir a nota máxima.
C3 – 120. Há algumas falhas na argumentação e no projeto de texto.
Projeto de texto: projeto-de-texto-c3-t15094.html
C4 – 160. Boa articulação, com poucos deslizes. A conjunção "assim" foi utilizada no fechamento de ambos os parágrafos de desenvolvimento, o que constitui uma repetição significativa.
C5 – 200. Parabéns!

Total – 760

Boa nota! Conte comigo para ir ainda mais longe ;)

Playlist do rumo ao 1000 no YouTube (criada pelo Rodrigo): clique aqui
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Por izabelafm17
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#88023
Muito obrigado pela correção 😸. Vc poderia me dizer em qual parte da redação eu teria que melhorar pra atingir uma nota maior
0
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Por Felipe082
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador Doações
#88024
Imagina! :D
Vou fazer alguns comentários.

"O cidadão invisível" (informe que é um livro) trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato, a crítica de Dimenstein (cite o autor na primeira frase para que a retomada seja adequada) é verificada na desvalorização da arte de autoria feminina, onde (o pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos) a mulher é constatada na maioria das vezes como inferior, embora (realizando) exerça (esses parênteses estão incorretos) as mesmas funções ou até funções superiores, o trabalho será sempre visto como inferior em relação à ao do homem, no âmbito das artes isso ocorre visivelmente, pois o número de mulheres com reconhecimento nesse ramo é quase nulo (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos problema (não seja prolixa), que emerge devido ao silenciamento e a à carência de estrutura especializada.
Dessa forma, em primeira análise, o silenciamento é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica ser que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado na questão da depreciação da arte de autoria feminina, visto que pouco se menciona nas mídias de massa, nas escolas e na sociedade a importância da figura feminina no âmbito da música, da (mantenha o paralelismo) dança, da pintura, da literatura e do cinema (o que te levou a concluir isso?), a mulher é desvalorizada há muito tempo, já que somente os homens escreviam, liam e publicavam, meramente muitos anos depois fora (confuso) autorizado ter escolas para mulheres (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defendeu a pensadora.
O seu repertório não comprova o argumento central do parágrafo. Falta fundamentação.
De outra parte, a carência de estrutura especializada também pode ser apontado como promotor promotora do problema. Segundo o filósofo São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos. Entretanto, não é o que acontece no descrédito da arte feminina, visto que é evidente o desprovimento de academias e escolas especializadas no ramo das artes (o que te levou a concluir isso?), é de extrema importância que as mulheres tenham um ambiente de profissionais que incentivam e acreditam no seu potencial, o mercado das artes não se resume em ser artista, há outras posições em museus e galerias que ainda não foram ocupados por mulheres (essa frase é excessivamente longa e possui uma estrutura sintática falha devido à aglutinação de períodos). Assim, inverter essa situação e colocar os valores humanos em primeiro lugar é urgente.
O seu repertório não comprova o argumento central do parágrafo. Falta fundamentação.
Por fim, caminhos devem ser elucidados para democratizar a valorização da arte de autoria feminina no Brasil. Sendo assim (há dois conectivos conclusivo muito próximos), cabe ao Governo Federal — órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população — elaborar um plano nacional de incentivo à prática da arte e investir em academias e escolas para mulheres, de modo a instituir ações como a criação de semanas culturais nacionais, bem como desenvolvimento de atividades artísticas públicas. Isso pode ser feito por associação entre prefeituras, governadores e setores federais (não entendi esse traço), os quais devem executar eventos, ancorados por artistas mulheres, que visem divulgar a importância da arte para a comunidade civil. Paralelamente é preciso investir no silenciamento presente no problema. Dessa maneira, o Brasil poderá ter menos "cidadãos de papel", como defendeu Dimenstein.
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Por izabelafm17
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#88025
Muito obrigada mesmo ajudou muito 🐱
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