O filósofo Karl Marx avaliava o ser humano dominador dos códigos sociais e possuidor de valores e direitos diante da sociedade, não realizando a avaliação aos seres isolados de um contexto social. Da mesma forma, o atual pensamento invisibiliza qualquer um que não seja considerado um cidadão sem registro de vida. Os efeitos dessa problemática causada por uma visão centrada na identificação como meio de integração social, vão muito além das limitações que os grupos recebem, mas viram instrumentos opressores de uma sociedade que os tornam irreconhecíveis. Destarte, a falta de um registro Civil abre portas para um problema que não tem apenas como consequência a falta de acessibilidade e cidadania, porém, sobre tudo, um estigma que trata as vítimas como " um nada".
Outrossim, a precariedade e miséria que afetam parcelas da sociedade brasileira impedem a realização do precesso de registro. Devido aos valores do pagamento serem altos para os grupos que vivem em escassez, esses não tomam a iniciativa de conquistarem seu documento e garantir a cidadania. O direito de ir e vir, liberdade de expressão, saúde e educação são valores que fazem com que o homem conquiste seu espaço na sociedade, restringir esse acesso à partir de uma taxa atrai uma problemática que constrói uma evidência nítida de lentidão na democratização brasileira, impedindo a acessibilidade a um fator que todos deveriam ter, a cidadania.
Em suma, é necessário que todo indivíduo possua seu registro Civil e torne-se mais um membro da sociedade brasileira. Cabe ao Ministério da Educação e Cultura em associação ao Estado, promover um projeto socioeducativo que leve as regiões mais afetadas do Brasil acesso ao registro de certidão de nascimento sem taxas de pagamentos. Ademais, o mesmo projeto educativo amplie-se para a mídia e redes sociais, com o intuito de promover hashtag como " #todostemosumespaçonasociedade" solucionando o problema de invisibilidade civil. Assim, o preconceito e exclusão que se tinha na sociedade franceza a partir da falta de cidadania pela mulher, não será uma realidade da parcela em situações precárias da sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada