No livro “O apanhador no campo de centeio”, escrito por J. D. Salinger, é retratado a jornada de Holden Caulfield, adolescente de 16 anos, após ser expulso da escola. Ao longo da trama, o protagonista utiliza o cigarro diversas vezes. Fora das páginas, fica claro que o tabagismo no século XXI é uma realidade no Brasil e pode ser relacionada à ignorância e à falta de posicionamento do governo.

Primeiramente, é importante ressaltar que a ignorância por parte dos brasileiros quanto a prática do tabagismo agrava a problemática. Segundo Epicteto “Só a educação liberta”, sendo assim, a população fumante sem perceber a seriedade do problema, estará destinada ao vício. À medida que esse hábito permanece, maiores são as chances do desenvolvimento de doenças pulmonares. Desse modo as consequências negativas à saúde, são um fato na vida não só daqueles que fumam, mas também dos que convivem com eles.

Ademais, ligado a isso está a falta de posicionamento do governo e o capitalismo em geral. Nas décadas de 40 e 50 o marketing do tabaco era muito forte e na época, fator extremamente maléfico à saúde era visto como “status social”. Entretanto, mesmo a propaganda não ser explicita atualmente, o inconveniente permanece e é negligenciado pelo governo, que não trata a causa com devida relevância. Dessa forma, a prática está ainda mais distante de ser combatida no país.

Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. Urge que o governo federal crie uma lei, em que seja obrigatório a diminuição de uma porcentagem de cigarros para serem vendidos nos estabelecimentos, a fim de impor um limite no consumo. Assim, será possível abdicar o tabagismo no século XXI.