É inegável que existe um padrão de beleza imposto pela sociedade. Nesse sentido, vemos a todo instante pessoas que se encaixam nesses quesitos, como corpos sarados, cabelos lisos, olhos claros e outros, em posição de destaque aonde quer que atuem. Entretanto, existe uma parcela da população que não se enquadra nessas exigências, o que torna o padrão de beleza um problema. Nesse contexto, é preciso analisar como a não aceitação e estragos psicológicos afetam as pessoas a fim de combater esse male causado pelo inalcançável padrão de beleza.
Primeiramente, é importante destacar a não aceitação das pessoas, uma vez que a falta de autoestima por rejeitarem suas singularidades é fator de muita tristeza. Segundo o psicólogo e autor Augusto Cury, a baixa autoestima é devida à comparação excessiva com o próximo. Dessa forma concluímos o motivo do padrão ser tão prejudicial, porque as pessoas se comparam boa parte do tempo. Nessa lógica, a busca incessante para se encaixar no padrão acaba sendo um fardo para as pessoas, pois se frustram ao tentar e não obterem sucesso e as consequências disso podem ser irreversíveis.
Nesse contexto, é fundamental mencionar o estrago que o padrão de beleza causa no psicológico das pessoas. Exemplo disso é o aumento de doenças, como ansiedade e depressão que, ao longo dos anos, aumentaram mais de 20%, segundo dados do IBGE. Consequentemente, com uma sociedade doente a taxa de suicídio cresce a cada dia, já que a população não consegue atingir o tão desejado padrão.
Portanto, a não aceitação e os danos psicológicos, certamente, são consequências amargas que o padrão de beleza carrega. Desse modo, conclui-se que a melhor maneira para combater tal problemática é aceitar as diferenças, tanto as nossas, quanto as do próximo. Assim, a sociedade poderá gozar da igualdade e da fraternidade, vivendo em harmonia, apesar das diferenças.