No artigo, 6°, da constituição federal, declara a educação como direito a todo cidadão brasileiro. Por isso, pessoas que não fazem parte da cidadania, por não ter documentos, é esquecida. A falta de importância do estado e o preconceito social contribuem para a permanência desse problema.
De início deve-se pontuar que a falta de humanização das pessoas está entre as causas da problemática. De acordo com o sociólogo Durkheim, "o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar", dessa forma, quando uma pessoa convive em um meio social onde prêvalece o preconceito, tem tendência a seguir as mesmas práticas e espalhar a ignorância, sendo assim, interropendo o avanço da sociedade.
Além do preconceito social, a falta de auxílio estado também está entre as causas dessa problemática. Ademais, consoante ao poeta Cazuza, "eu vejo o futuro repetir o passado", mesmo a certidão de nascimento torna-se gratuita em 1997, mais de 2 milhões de pessoas, no Brasil, não adquire esse registro, mostrando que o problema não está apenas na dificuldade financeira.
Diante dos fatos supracitados, medidas devem ser tomadas. Sendo assim, cabe ao estado, quem tem como obrigação fornecer a educação de todos, criar campanhas de fiscalização em todo o país. Como também cabe a escola, quem tem como objetivo ensinar aos alunos, agir para resolver esse impasse, criando projetos administrados por pedagogos, por meio de debates, para conscientizar os jovens sobre a invisibilidade por falta de documentos, para que assim consigam se humanizar e auxiliar para o avanço da sociedade. E dessa forma o artigo, 6°, da constituição federal será aplicado igualmente para toda sociedade brasileira.