Na obra "Utopia" - do escritor inglês Thomas More - é  retratada uma narrativa em que as pessoas vivem de forma padronizada, pois não possuem problemas e conflitos sociais. De maneira analoga a isso, essa realidade proposta por More não se faz presente na realidade brasileira, decorrente do direito básico de ter em mãos o registro civil. Nesse prisma, destanca-se dois aspectos importantes: a falta de informação e o desenvolvimento educacional.
   Em primeira análise, evidencia-se a desinformação sobre os direitos de portar a carteira de nascimento que acarreta o aumento da exclusão dos indivíduos. Sob essa ótica, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2015, transparece a discrepância dos números de brasileiros que não possue o registro civil, documento que é disponibilizado gratuitamente e de grande importância para a formação em meio social. Dessa forma, a sociedade se torna invisível e tendo seus direitos parcelados.
   Ademais, por consequência de não obter o documento, crianças e adolescentes deixam de frequentar o meio escolar, projetando a má aprendizagem nas escolas. Sem dúvidas, tendo posse da certidão é possível retirar outros documentos, ou seja, fazer parte da escola. Dessa forma, seguindo o pensandomento de Paulo Freire, " a educação deve ser transformado" a educação deve pertencer a vida do indivíduo para seu desenvolvimento no convívio social.
   Portanto, é notório que medidas devem ser tomadas para garantir o acesso à cidadania no Brasil. Por isso a Mídia -maior rede de comunicação- junto com o ministério da cidadania, por meio das telecomunicações, deve informar nos comerciais a gratuidade para a retirada do certidão de nascimento, a fim de garantir que grande parte dos brasileiro possa adquirir o cartão. Com isso, pode concretizar a "Utopia" de More na sociedade brasileira.