A princípio, é relevante abordar a inércia governamental e o seu efeito no impasse. Nesse sentido, conforme o ``Pacto Social´´, do contratualista John Rawls, o Estado deve proporcionar meios que auxiliem o progesso de toda a coletividade. Entretando, é evidente o rompimento desse contrato, visto que o governo possui, por muita das vezes, um papel inerte e não direciona um devido olhar as ações que poderiam erradicar a exclusão relacionada à certidão de nascimento, como a criação de programas de apoio com informações pertinentes sobre a documentação pessoal, principalmente em áreas periféricas. Logo, enquanto houver negligência por parte do governo, a cidadania só tende a ser um direito distante da realidade de muitos brasileiros.
Ademais, outro fator é responsável pela invisibilidade associada ao registro de nascimento: a defasagem escolar. Nessa lógica, consoante o pensamento do educador brasileiro, Rubem Alves, os colégios podem ser comparados a asas ou a gaiolas, ou seja, podem proporcionar condições de voo ou alienação. Seguindo essa linha de raciocínio, as escolas funcionam como gaiolas, pois permitem que os alunos fiquem desprovidos de informações pertinentes, como a importância da documentação pessoal. Dessa forma, enquanto o direito civil for limitado apenas para uma parte da sociedade, o Brasil só tende a regredir como um país democrático.
Portanto, fica evidente que a exclusão associada à certidão de nascimento é um entrave que precisa ser solucionado. Para isso, o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da cidadania, deve propor a criação de um programa: ``Existe Pessoa? Existe Cidadão!´´, por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, a fim de mobilizar o corpo social, abordando as mais diversas vertentes que a questão do registro civil exige. Tal programa deve ser lecionado em instituições públicas e periferias através de advogados e pedagogos capacitados no assunto. Assim, talvez, o pensamento pessimista de Machado possa ser vencido, o governo consertado e a exclusão associada á cidadania, erradicad
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada