Em primeira instância, deve-se ressaltar a escassez de diálogo como um agravante da problemática. De acordo com o Jurgen Habermas, o desenvolvimento humano somente será concretizado quando a nação priorizar a comunicação na solução de problemas. Dessa forma, sabendo que a razão comunicativa é uma condição necessária para resolver os problemas sociais, caso os cidadãos não possuam o acesso à debate sobre a cidadania, eles nunca saberão sobre a importância dos registros civis e, consequentemente, não terão seus direitos garantidos. Logo, sem uma modificação desse quadro, a questão permanecerá prejudicando a população.
Ademais, é fundamental destacar como que a carência de unidades de criação dos documentos fazem com que diversos indivíduos percam os seu direitos. Sob essa ótica, em 2020, o governo federal concedeu o auxílio emergencial financeiro para famílias em extrema probreza, porém várias pessoas não tinham os documentos necessários para realizar a inscrição do programa. Nessa perspectiva, percebe-se que, apesar de ser possível tirar o registro online de forma prática, muitos indivíduos não têm condição financeira para comprar dispositivos móveis e, por isso, não conseguem fazer a documentação individual. Além disso, algumas regiões rurais e periféricas não possuem instituições para solicitar declarações oficiais. Sendo assim, é notório a importância de resolver esse problema para evitar que mais pessoas percam seus direitos.
Portanto, fica evidente a necessidade de novas providências para solucionar o impasse. Para tanto, em conjunto com o Ministério das Comunicações, o Ministério da Educação e Cultura deverá implementar nas escolas e nas mídias sociais, por meio e de investimentos governamentais, palestras e campanhas administradas por especialistas na área, que expliquem sobre os procedimentos para elaboração dos documentos, para concientizar a nação. Desse modo, será possível constituir uma sociedade mais igualitária e evitar que mais pessoas sejam afetadas pelo sentimento de desamparo apresentado na obra de Munch.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada