A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, sobre a questão garantia de acesso à cidadania no Brasil. Nesse contexto, observa-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da má influência midiática e do individualismo.
Sob viés, um empecilho à consolidação de uma solução, a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado como instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, percebe-se que a mídia, em vez de desenvolver debates que elevem o nível de informação da comunidade brasileira sobre o problema, está cada vez mais contribuindo com o problema.
Além disso, a garantia de acesso à cidadania no Brasil encontra terra fértil no individualismo. Na obra “Modernidade Líquida”, Zygmunt Bauman defende que a Pós Modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo, ou seja, a falta de empatia, pois para se colocar no lugar do outro é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre o problema, funciona como um forte empecilho para sua resolução.
Portanto, medidas são necessários para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura, devem desenvolver palestras nas escolas, para alunos do Ensino Médio, com vítimas do problema, bem como especialistas do assunto. Tais palestras devem ser webconferenciadas nas redes sociais dos ministérios. Por fim, é necessário que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista para o problema pois, como constatou Hannah Arendt: “A pluralidade é a lei da Terra”.

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