Evasão Escolar
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, previdência o artigo 6º o direito do acesso à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Contudo o recente aumento da evasão escolar prova que, esse direito não é democratizado no Brasil. Com isso, uma grande parcela da população se vê em obrigação de abandonar os estudos por necessidade doméstica ou pelo difícil acesso as instituições de ensino.
Primordialmente, deve-se ressaltar que grande parte da população que abandona os estudos é de classe média baixa, ou seja, muitas vezes as pessoas vêem necessidade em abrir mão do estudo para que possam contribuir com uma renda mensal para com a família. Nessa perspectiva, torna-se desfavorável - à aqueles que vivenciam esta realidade - a frase do filósofo grego Epicteto "só a educação liberta", já que, para estas pessoas a educação está abaixo da necessidade do auxílio doméstico, deixando-as sem opções de escolha.
Além disso, é igualmente preciso apontar que, para muitas pessoas é de extrema dificuldade locomover-se a instituição de ensino, com isso, uma parcela de indivíduos deixa de frequentar a rede escolar. Segundo dados da Unicef fundo das Nações Unidas para a infância, a evasão escolar no Brasil atinge cerca de cinco milhões de alunos, seguindo essa linha de raciocínio vê-se que muitos indivíduos possuem o desejo de dar continuidade aos estudos, entretanto são constantemente impedidos pelo descaso do Ministério da Educação, órgão responsável pela disponibilidade de meios de locomoção aos estudantes de escolas públicas.
Portanto, torna-se inadmissível que este cenário continue a perdurar, é de responsabilidade do Ministério da Educação a implantação de programas educacionais gratuitos, transmitidos por meio de aparelhos de comunicação como televisão rádio e sites gratuitos a fim de facilitar o acesso a educação de qualidade e o aproveitamento total do tempo destinado ao aprendizado.