Segundo o filósofo, contratualista, Rousseu é responsabilidade do Estado garantir a harmonia social. Entretanto, nota-se uma quebra no contrato social no que tange a democratização do acesso à internet aos estudantes brasileiros. Nessa perspectiva, vale salientar direitos e privilégios sobre a problemática que precisa de alternativas para ser amenizada.
Dessa forma, nota-se a existência de garantias sobre o viés. prova disso são os direitos cidadãos previsto na Constituição Federal, de 1988, que assegura o pleno acesso à educação. No entanto, ocorre uma insuficiência legislativa em que grande parte dos alunos, do Brasil, não conseguem ter acesso à internet o que dificulta os estudos, algo que foi agravado em cenário de pandemia em que milhares de estudantes tiveram que estudar de forma remota com dificuldades. Logo, medidas de políticas públicas devem ser efetivados, pois é inaceitável que milhares de alunos fiquem vulneráveis pela falta de cumprimento das leis.
Além disso, observa-se a distinção de benefícios para certos grupos. Nesse sentido, o dramaturgo Ariano Suassuna a firma que o Brasil é dividido em dois:
"o país dos privilegiados e dos desprovidos" ou seja, o acesso a internet, especificamente, dos estudantes de baixa renda ocorre de forma desigual, o que mostra uma certa elitização da educação. Isso é inadmissível, pois o acesso aos estudos deve ocorrer de forma democrática. Assim, é extremamente importante que os governantes se mobilizem para amenizar esse problema.
Infere-se, portanto, que o Governo -instância máxima de um país- por meio do Ministério da Educação, crie campanhas que distribuíam aparelhos tecnológicos, como tablet, com acesso à internet, que tenham o objetivo de incluir o maior número de alunos, especialmente da rede pública, a ter pleno acesso tecnológico com fins pedagógicos. Assim sendo, o país poderá alcançar a verdadeira posição de Estado democrático de direito.