A obra “O cidadão invisível”, do escritor Gilberto Dimenstein, trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato, a crítica é verificada na questão do assédio moral no ambiente de trabalho no Brasil, uma vez que funcionários em cargos considerados “inferiores” costumam ser explorados e humilhados em suas funções. Com isso, evidencia-se um sério problema, que tem como causas o silenciamento e insuficiência legislativa.

Dessa forma, a falta de debate é um entrave em relação à questão. A escritora Djamila Ribeiro explica que é preciso retirar um problema da invisibilidade para atuar sobre ele. Porém, há um silenciamento presente na problemática do assédio moral, visto que pouco é falado e esclarecido na grande mídia acerca desse obstáculo, gerando desinformação e insegurança. Assim, urge retirar essa temática da invisibilidade para que soluções sejam promovidas.

Em paralelo, a insuficiência de leis é um impasse no que tange ao problema. Segundo o filósofo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia, não pode se tornar uma ferramenta de opressão. Desse modo, a falta de leis e regimentos que garantam a segurança e apoio às vítimas de assédio moral torna-se um meio de oprimi-las, uma vez que a justiça restringe-se a um direito distante. Portanto, a criação de legislações que retomem a democracia e a dignidade a essas pessoas é de suma importância.

Dessa forma, é imprescindível atuar sobre a questão. Para isso, é necessário que o Poder Público invista em informação sobre assédio moral no trabalho, por meio da grande mídia, através da destinação de verba para campanhas e debates públicos, com o objetivo de esclarecer e promover conscientização sobre o problema. Ademais, é fundamental que o Poder Legislativo desenvolva leis que assegurem as vítimas e punam os assediadores, com investimento governamental para estabelecimento dessas leis e divulgação na mídia de massa, com o intuito de aplicar a justiça. Dessa maneira, os cidadãos invisíveis começarão a ter respeito e dignidade em seu ambiente de trabalho, e a crítica de Dimenstein implicará em mudanças nesse contexto.

Oi gente, tudo bem? Escrevi uma nova redação, se puderem corrigí-la, agradeço desde já!

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