No programa televisivo "Once Upon a Time", as florestas são lugares considerados encantados, que são respeitados e protegidos devido à sua grande importância. Entretanto, fora das telas e na realidade brasileira, a situação é diferente. Devido a fatores como a falta de debate e educação, a população não sabe como interferir positivamente para combater a persistência da cultura de queimadas no Brasil.
É fato, as frequentes queimadas no Brasil ainda são um tema pouco debatido. Tanto na televisão quanto no dia a dia, não é um assunto que desperta diálogos ou troca de informações. Logo, faz com que aqueles que tem alguma ideia ou opinião a guarde para si, impedindo intervenções positivas ligadas a esse problema. Já que, segundo o filósofo Schopenhauer, o entendimento de mundo das pessoas se limita ao seu próprio campo de visão. Dessa forma, quando não ocorrem discussões, não surgem novos pontos de vista e soluções.
Ademais, em reflexo ao pouquíssimo debate sobre o assunto, é nítido que há uma grande lacuna educacional quando se trata da preservação ambiental. Portanto, sem que a população tenha o conhecimento como o uso do fogo pode ser prejudicial ao meio ambiente, dificilmente haverão trocas de informação entre ela e alguma intervenção será realizada. Já que, segundo o filósofo Immanuel Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele.”.
Logo, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente promover a conscientização da população em relação às queimadas e seus impactos, por meio de campanhas midiáticas expostas nos maiores meios de comunicação do país. Assim, exibida na televisão aberta, rádio e internet, a campanha educará e inspirará intervenções positivas da sociedade na persistência da cultura das queimadas no Brasil.

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