O violentometro e um medidor de agressividade criado pelo Ministério da Saúde com a intenção de informar a população sobre os níveis de violência e suas características nos relacionamentos. Entretanto, mesmo com a tomada de medidas e desenvolvimento de leis de proteção a vítimas em relações tóxicas, ainda há um número crescente de casos. E notório então que há diversos fatores que contribuem para essa persistência, dentre eles temos: A cultura do medo e a ineficiência da justiça a favor das vítimas.

Os relacionamentos abusivos nascem de um machismo estrutural, no qual o homem se vê superior à mulher, no entanto, quando o sexo oposto se recusa a seguir as regras do patriarcado, o homem impõe medo através da violência física e psicológica para manter os “padrões”. No primeiro episódio do drama sul-coreano “Apesar de Tudo, Amor” e perceptível o relacionamento tóxico no qual a personagem NaBi se encontrava, com um parceiro que segundo ela “discutia obsessivamente” tentando colocar defeitos em tudo que ela fazia como forma de manipula-la. Em análise, esse e um problema persistente na realidade brasileira e pode gerar sequelas psicológicas e físicas irreparáveis a vítima se não tratadas corretamente.

A Lei Maria Da Penha e conhecida internacionalmente pela ONU como uma das mais avançadas do mundo, contudo e notável que ainda há falhas graves no acionamento dessa lei. Na série “Bom Dia Verônica” e representado o descaso e a falta de empatia com as vítimas de violência através da personagem Marta que após ir a delegacia várias vezes em busca de justiça comete suicídio. E uma característica que tem se destacado na realidade do país nos últimos anos, segundo estatísticas apenas 5% das denúncias de violência contra a mulher entram e andamento, além de ser um processo demorado nem todas as vítimas recebem a proteção necessária o que pode piorar gravemente as condições mental e física do individuo.

Em virtude do que foi apresentado e necessária a toma de medidas a longo prazo para resolver o problema. Logo, deve ser implantado nas instituições de ensino do nível fundamental ao superior pelo Ministério da Educação, palestras periódicas que conscientizem os indivíduos sobre as consequências desse tipo de comportamento, pregando sempre o respeito. Da mesma forma, o Poder Judiciário deve reforçar e fiscalizar a forma com as leis estão sendo aplicadas prezando principalmente pela empatia as vítimas.