Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade, saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a nova era digital impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para nossa sociedade.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o uso exagerado de tecnologias digitais. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente ocupando a 12° posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema publico de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido no uso excessivo de dispositivos digitais. Segundo uma pesquisa da Unicamp, de 21 crianças avaliadas, apenas 7 delas praticavam atividades físicas, o que ressalta que o sedentarismo infantil está mais presente na atualidade.

Ademais, é fundamental apontar o liberalismo Por parte dos pais como impulsionador do problema.De acordo com o filósofo grego Epicteto:"Só a educação liberta". Diante de tal exposto, vale ressaltar que com o uso correto da tecnologia podemos tirar bom proveito, pois ela traz muitos benefícios.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. O governo deve criar uma área infantil, que possua mecanismos de ensino e desenvolvimento nos meios digitais, dessa forma o que era de apenas diversão se torna algo chato na concepção do público infantil, o que fará com que a diversão volte ao ar livre e a tecnologia se torne o aprendizado no desenvolvimento das crianças.