Nelson Mandela infere que "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Entretanto, é visível que mesmo sendo um instrumento importante para a sociedade, a educação e os meios para transmiti-lá são negligenciados e como consequência há grande evasão escolar dos alunos, acarretando diversos entraves. Portanto, tais problemáticas são causadas pela inefetividade do Estado e também pela pouca valorização das pessoas sobre o estudo formal.
Em primeiro plano, deve-se analisar a não eficiência dos órgãos públicos responsáveis. Nesse sentido, Milton Friedman conclui que "se o governo federal administrar o deserto do saara, em cinco anos faltará areia". Desse modo, é possível relacionar o abandono dos alunos das instituições de ensino com o não cumprimento das responsabilidades do Estado, uma vez que existem poucos programas de iniciativa pública que estimulem a permanência dos estudantes na vida escolar.
Em segundo plano, verifica-se a não valorização dos indivíduos sobre a formalidade educacional. Nesse viés, Immanuel Kant afirma que "o homem é aquilo que a educação faz dele". Logo, a lógica do pensamento kantiano faz com que seja entendido que um povo que desvaloriza o método de ensino tradicional ao ponto de concordar com o seu abandono foi ensinado, estruturalmente, a pensar dessa maneira. Assim, medidas precisam ser tomadas urgentemente.
Destarte, a evasão escolar no Brasil deve ser tratada. Dessarte, o Ministério da Educação em conjunto com o Congresso Nacional devem criar, por meio do processo legislativo, órgãos especializados em tecnologias educacionais que terão suas instalações nas unidades escolares e independência para atuar de acordo com as necessidades locais, com foco na solução de problemas que dificultam a caminhada escolar do aluno. Ademais, deverão realizar propagandas nos meios digitais, apontando o quão importante é terminar os estudos, a fim de garantir a todos a possibilidade de viver num país que a evasão escolar é um tema do passado.