No filme " o diabo veste prada" é apresentada uma relação de humilhação entre uma funcionária e sua superior, onde o primeiro é submisso submisso sofre desvalorização dentro do ambiente profissional. Contudo, mesmo fora das telões o assédio moral no trabalho é uma questão que ocorre no Brasil sem medidas de combate. Dessa forma, esse é um problems causado pela negligência governamental e pela necessidade da permanência das pessoas no emprego.
Vale ressaltar, o descaso do governo como um dos principais agentes causadores dessa vivência. Sendo Assim, essa conjuntura segundo os ideias do filósofo John Locke configura-se como uma quebra do "contrato social". Pois, assim como as convicções desse pensador, o Estado não cumpre o papel de garantia dos direitos básicos, como é o caso do respeito. Com base nisso, esse bem tão necessário não é assegurado, pela falta de ações da gestão do País.
Ademais, a obrigação de permanecer no ambiente de trabalho por motivos econômicos é outra das causas do problema. De maneira análoga, o fordismo, modelo de produção criado com intuito de obter o maior lucro possível, trouxe consigo um aumento da segmentação que até hoje se mostra presente, normalizando a ideia de que os abusos sofridos dentro do ambiente profissional devem existir. Destarte, essa ideia enraizada na sociedade diminui o alcance ao combate desse mal.
Portanto, medidas devem ser tomadas para o combate ao assédio moral no trabalho. Logo, o Ministério da Educação deve investir em propagandas nas escolas que mostrem sinais dessa prática, por meio de palestras e cartazes. Além disso, o Ministério da Economia tem como dever a adoção de um auxílio para pessoas que saíram do emprego e denunciarem esses abusos, tudo isso com a finalidade de com as ações governamentais diminuir o medo de sair do ambiente profissional e formar profissionais que saibam os limites. Então, assim será possível iniciar o combate à essa violência, distanciando-se da ideias do filme " O diabo veste prada".