No filme “História de um Casamento” é retratada a separação de um casal, que em meio a uma guerra judicial, o mais prejudicado é o filho. Infelizmente a narrativa não destoa da realidade brasileira, no país inúmeros divórcios ocorrem com descordos, rixas e atritos entre o os cônjuges. Sendo assim, trazem consequências diretas ao bem estar da criança, que se encontra desamparada.
Segundo o filósofo Jean-Paul Sartre “a violência, seja qual for a maneira que ela se manifesta, é sempre uma derrota.” A alienação parental é um tipo de violência por meio de abuso e manipulação psicológica, sejam eles intencionais ou não. Quando uma criança é guiada a desamar um de seus progenitores ou cuidadores, por irresponsabilidade do guia, é criada uma desorientação em seu psicológico que pode causar danos e/ou traumas permanentes.
As vítimas, crianças e adolescentes, se encontram confusas e abaladas, sem compreender que estão sofrendo manipulações a todo momento. Dado fato pode acarretar o cometimento de atos sem ética e razão por meio dos padecentes, que quando contestados com incompreensão, se sentem ainda mais isolados e inscientes. Desta forma os perigos da alienação parental se agravam e se multiplicam cada vez mais.
Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, juntamente com o Conselho Tutelar devem exigir a presença de psicólogos em todas as instituições de ensino, por meio de um projeto de lei a ser entregue à Câmara dos Deputados. Nele carece constar o acesso dos estudantes ao profissional para que possam ter uma visão imparcial que possa aconselhá-los. Espera-se que desta forma seja possível acautelar-se dos perigos da alienação parental.