Embora estejamos entre os países que mais exportam produtos alimentícios em todo o mundo, o Brasil entrou novamente no mapa da fome após mais de 10 anos em progresso, segundo a ONU, com cerca de 50 milhões de brasileiros vivendo em situação de insegurança alimentar, evidenciando a terrível desigualdade que ocorre na distribuição de renda, contribuindo também para a perpetuação dessa crise que assola uma parcela considerável da população devido, principalmente, a subida da inflação junto a alta constante na taxa de desemprego.
Após o Auxílio Emergencial ter sido reduzido à metade, passando de R$ 600 a R$ 300, o quadro se agravou em diversas regiões de norte a sul, como noticiou o jornal O Globo de que moradores da cidade do Rio de Janeiro estão recorrendo a restos de ossos e pedaços preteridos de carne, que são naturalmente mais baratos, para compor suas refeições diárias. Esse fator é determinante não somente sobre o número que pessoas com fome, mas também ao desencadeamento de doenças causadas pela deficiência ou ausência dos nutrientes necessários ao corpo, tal como anemia ou até mesmo a desnutrição, desde seu nível mais leve até o mais severo.
Tendo em vista todos os fatos analisados, faz-se necessária a urgente atuação do Poder Público juntamente ao Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), que propicie a implementação de medidas visando controlar e solucionar este problema social, com a adotação de projetos que possibilitem a volta dos Restaurantes Populares, com refeições de um real, bem como o ofertório de cursos profissionalizantes gratuitos oferecidos pelo SENAC (Serviço Nacional da Aprendizagem Comercial), permitindo que o cidadão trabalhe tanto em restaurantes públicos já citados, quanto em quaisquer áreas de seu interesse, com o intuito de melhorar sua capacitação profissional, de modo que se torne viável a diminuição da taxa de brasileiros desempregados e também frear o crescente percentual de indivíduos que se encontram em situação de insegurança alimentar, parafraseando e, simultaneamente, dando ênfase ao verso de Caetano Veloso "gente é para brilhar e não para morrer de fome."
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada