No Brasil é vedado que menor de 16 anos trabalhe, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, consoante ao que dispõe a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º. No entanto, a perpetuação do trabalho infantil configura-se como obstáculo para o real cumprimento da Carta Magna brasileira, principalmente em razão do aumento da necessidade de busca por renda para complementar o orçamento familiar, o que, inclusive, é um dos principais fatores associados à evasão escolar no país e que se agravou no contexto da Covid-19, assim aponta Olavo Nogueira Filho, diretor-geral do Todos Pela Educação.

Isso porque há décadas o número de pessoas desempregadas no Brasil é alarmante. Nesse norte, cabe destacar que tal indicador atingiu um novo recorde, chegando a 14,8, milhões de pessoas no 1º trimestre de 2021, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia no país e pelas medidas de contenção, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Infelizmente, tal situação vem causando efeitos em cadeia por toda a economia brasileira, colocando em risco as famílias de baixa renda e obrigando as crianças e adolescentes a trabalharem para garantir a subsistência de suas famílias, inclusive, em turno integral, o que só piora a situação, visto que isso os impossibilitam de estudar. Tanto que o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo em 2020, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Destarte, é fundamental que todos façam a sua parte no combate ao trabalho infantil: o Estado, por um lado, deve atuar na conscientização da população, no aumento da fiscalização e no desenvolvimento de políticas de assistência social, até mesmo, investindo nas instituições educacionais para que elas possam prestar um apoio pedagógica de qualidade aos seus discentes e conceder bolsas de auxílio estudantil àqueles de família com renda insuficiente para a sua subsistência; e a sociedade, por outro, deve ficar atenta e denunciar à autoridade competente sempre que tomar conhecimento sobre casos de trabalho infantil. Afinal, conforme prever a Lei 8.069 de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu art. 4°, assegurar prioritariamente às crianças e aos adolescentes a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, à cultura, ao lazer, à dignidade, entre muitos outros é dever da sociedade em geral e do poder público

@Gi69 poderia corrigir essa redação pra mim.

Boa noite, vestibulandos! Alguém poderia dar uma olhada na minha redação? Agradeço <3

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@maiconpgtu Boa noite! Poderia corrigir essa redação para mim, por favor?

@Jotaveh Boa noite!! Poderia dar uma olhada na minha redação? Desde já agradeço!