Desde a revolução industrial até os dias atuais, tivemos inúmeras mudanças em nosso planeta e sociedade, a internet foi uma delas, que permitiu diversos avanços tecnológicos, a exemplo do rápido avanço da globalização. No panorama atual, muito se discute sobre a superexposição ao meio tecnológico, principalmente por partes da infância e juventude, que ainda estão na busca por sua construção de identidade, onde acabam por se perder nestes meios por terem acesso a muitas informações, e que quando mal conduzidas podem levar a graves problemas.
SEGUNDO um estudo feito com 10 mil jovens canadenses com idade entre 12 e 14 anos, revelou-se que quem passa mais de cinco horas por dia em redes sociais tem mais de 50% de chance de sofrer de depressão., ou seja, as mídias sociais, apesar de terem seu lado positivo (como conectar pessoas, aumentar a diversificação de ideias e garantir a liberdade de expressão), faz a pessoa sentir que deve seguir um padrão irreal criado pela internet, como consequência, o indivíduo por não alcançar este “padrão” passa por não conseguir lidar com essa frustração, gerando muitas vezes ansiedade, depressão, solidão, e uma forte dependência das redes sociais como fuga de realidade.
Portanto, como visto anteriormente, a superexposição a tecnologia deve ser controlada, uma reeducação sobre como se apresentar ou gerir estes meios, nossa introdução aos meios tecnológicos já foi iniciada, e dificilmente conseguiremos sair dela, em um mundo tão globalizada e, tecnicamente avançado, nestes quesitos, é mais que necessário que haja um incentivo governamental para o ensino de autonomia, controle emocional sem que ocorra a dependência por estes meios que possuem tanto potencial para melhorar nossa vida e cotidiano. Ademais, cabe também a sociedade por conscientizar-se em relação ao uso moderado das mídias sociais para um maior controle da superexposição.