O movimento das "Mães da Praça de Maio", notabilizou-se pela luta das mães em busca do paradeiro de seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar argentina (1976-1983). Tal como as mães do movimento em questão, milhares de brasileiros procuram por familiares e conhecidos desaparecidos, enfrentando diariamente a angústia e a desinformação que permeiam esta problemática.
Em princípio, destaca-se a complexidade da questão dos desaparecidos e seus impactos na sociedade. Seja por vontade própria ou não, os motivos que levam ao sumiço de centenas de brasileiros por dia são diversos e envolvem questões mais abrangentes, como redes de pedofilia, prostituição e tráfico de órgãos, por exemplo. Esse cenário gera efeitos tanto às vítimas quanto aos seus familiares que, desesperados, podem acabar caindo em trotes, golpes e extorsões, além de sofrerem da constante angústia pela situação da pessoa, como o caso da estilista Zuzu Angel, que teve o filho raptado pelos militares da ditadura no Brasil.
Ademais, a desinformação da população sobre o assunto dificulta a superação da problemática. A existência de alguns mitos sobre a questão (como a suposta necessidade de aguardar 24 horas para prestar queixa à polícia), o desconhecimento das pessoas sobre como proceder nessa situação e a falta de uma rede de apoio que vise a procura de pessoas desaparecidas O movimento das "Mães da Praça de Maio", notabilizou-se pela luta das mães em busca do paradeiro de seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar argentina (1976-1983). Tal como as mães do movimento em questão, milhares de brasileiros procuram por familiares e conhecidos desaparecidos, enfrentando diariamente a angústia e a desinformação que permeiam esta problemática.
Em princípio, destaca-se a complexidade da questão dos desaparecidos e seus impactos na sociedade. Seja por vontade própria ou não, os motivos que levam ao sumiço de centenas de brasileiros por dia são diversos e envolvem questões mais abrangentes, como redes de pedofilia, prostituição e tráfico de órgãos, por exemplo. Esse cenário gera efeitos tanto às vítimas quanto aos seus familiares que, desesperados, podem acabar caindo em trotes, golpes e extorsões, além de sofrerem da constante angústia pela situação da pessoa, como o caso da estilista Zuzu Angel, que teve o filho raptado pelos militares da ditadura no Brasil.
Ademais, a desinformação da população sobre o assunto dificulta a superação da problemática. A existência de alguns mitos sobre a questão (como a suposta necessidade de aguardar 24 horas para prestar queixa à polícia), o desconhecimento das pessoas sobre como proceder nessa situação e a falta de uma rede de apoio que vise a procura de pessoas desaparecidas atuam como empecilhos para uma busca mais eficiente destes indivíduos, havendo a necessidade de medidas que visem aprimorá-la.
É preciso, portanto, que o Governo Federal crie campanhas na televisão e internet que ensinem os cidadãos a consultar o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas para informações, além de estimulá-los a reportar o mais depressa possível quebras de rotina inesperadas de um indivíduo. Assim, espera-se uma integração maior da sociedade na busca de desaparecidos para que exemplos como o das mães argentinas sejam cada vez menos frequentes no Brasil.