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Por francis
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#2464
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo… Também a gramática não é a língua.
A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua — afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola: São Paulo, 2002
TEXTO II
“Sou filha de empregada doméstica e cresci ouvindo minha mãe, que tinha baixa escolaridade, falar. Quando ingressei na escola, estranhei a forma como as pessoas falavam. Era muito diferente da minha. Então, procurava ficar quieta, pois tinha medo de ser corrigida pela professora”. Essa é uma narrativa de uma estudante do curso de Pedagogia que me fez refletir sobre o preconceito linguístico dentro da escola, sobre o sofrimento e exclusão das crianças quando submetidas à avaliação equivocada da linguagem “certa” e a “errada”.
“Quem fala errado não sabe nada”. Com base nesse mito tão bem discutido por Marcos Bagno, no livro Preconceito Linguístico, a mãe que fala “mode que” em lugar de “por causa de” tem tratamento diferenciado na escola. A criança que diz “nós vai” é muitas vezes corrigida, em alto e bom som.
Precisamos superar práticas pedagógicas que, muitas vezes, amordaçam os alunos e ridicularizam suas linguagens, em um apagamento intencional de suas heranças biográficas.
Disponível em:http://novaescola.org.br/blogs/questao-de-ensino/e-preciso-combater-o-preconceito-linguistico-na-escola/
TEXTO III
O preconceito linguístico nas sociedades ocidentais é derivado principalmente das práticas escolares. A escola sempre foi muito autoritária, muitas vezes as pessoas tinham que esquecer a língua que já sabiam e aprender um modelo de língua. Qualquer manifestação fora desse modelo era considerada erro, e a pessoa era reprimida, censurada, ridicularizada.
Outro grande perpetuador da discriminação linguística são os meio de comunicação. Infelizmente, pois eles poderiam ser instrumentos maravilhosos para a democratização das relações linguísticas da sociedade. No Brasil, por serem estreitamente vinculados às classes dominantes e às oligarquias, assumiram o papel de defensores dessa língua portuguesa que supostamente estaria ameaçada. Não interessa se 190 milhões de brasileiros usam uma determinada forma linguística, eles estão todos errados e o que apregoam como certo é aquela forma que está consolidada há séculos. Isso ficou muito evidente durante todas as campanhas presidenciais de que Lula participou. Uma das principais acusações que seus adversários faziam era essa: como um operário sem curso superior, que não sabe falar, vai saber dirigir o país? Mesmo depois de eleito, não cessaram as acusações de que falava errado. A mídia se portava como a preservadora de um padrão linguístico ameaçado inclusive pelo presidente da República.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/politica/preconceito-que-cala-lingua-que-discrimina

Experimente corrigir uma redação para ver como você aprenderá MUITO mais...
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Por RodrigoMSB
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#81029
O PRECONCEITO LINGUÍSTICO E SEUS EFEITOS EM DISCUSSÃO NO BRASIL
‘A obra “o grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, retrata uma figura em momento de profundo desespero e preocupação. De maneira semelhante a obra expressionista tal situação de desconforto se faz presente no atual panorama da pátria verde-amarela, já que uma parcela da sociedade sofre com o preconceito linguístico. Nesse sentindo, é licito afirmar que a problemática ocorre seja pela negligencia escolar, seja pelo enraizamento cultural.
Nesse contexto, é valido postular que a omissão no ambiente de ensino fomenta esse revés. Segundo Ruben Alves, educador brasileiro, existem escolas que são asas, mas existem escolas que são gaiolas. Seguindo a linha de raciocínio do educador, percebe-se que algumas instituições de ensino, invés de acrescentar sabedoria a seus alunos, limitam suas logicas. Dessa forma, muitos discentes não sabem que, no Brasil, há modos linguísticos diferentes entre determinadas regiões, isso porque algumas escolas negligenciam, não ensinando sobre tal problema, corroborando o pensamento de Alves.
Ademais, é irrefutável o enraizamento cultural e sua intrínseca relação com o preconceito linguístico, no Brasil. Conforme Pierre Bourdieu a sociedade incorpora pensamentos difundidos ao longo dos anos e reproduzem com naturalidade. Assim, portanto, semelhante ao pensamento do filosofo, o corpo social brasileiro, tem em seu pensamento, arraigado por anos, que a maneira certa de como o cidadão deve se expressar, é aquela gramaticalmente correta, não relevando em consideração tanto a desigualdade social, por não ter devida educação, quanto as diversidades das regiões brasileiras e suas genuínas culturas. Logo, em consequência, parcela dos civis que sofre com tal preconceito se autoexcluem para não serem vilipendiados ou frustrados, pelos demais indivíduo que se acham “corretos”.
Urge, portanto, que medidas para combater o preconceito linguístico deve ser tomado, no Brasil. Dessarte, o ministério da cidadania e da educação, órgãos competentes para esse revés, deve levar o conhecimento que em cada região do Brasil existe um modo de expressão diferente. Isso ocorrerá, por meio de palestras nas praças publicas e, principalmente, nas escolas para que todos possam entender as diferentes culturas da nação brasileira.
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Por Marinabr
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#92728
A linguagem escrita no Brasil é um organismo vivo e influencia tanto a forma de escrita como a forma de comunicação com o passar do tempo. Em seu livro"preconceito linguístico", Marcos Bagno traz a referência do preconceito linguístico como" todo juízo de valor negativo". No Brasil a forma de olhar para essa distinção linguística, não se distancia muito do pensamento do autor, levando por partes à exclusão à falta de oportunidades e à desvalorização de determinadas línguas e formas culturais.

Apesar de existir uma diversificação da língua no Brasil, é evidente que há uma bolha social, gerando todos os problemas voltados para o preconceito linguístico. Tendo em vista que a sociedade brasileira considera a língua culta a língua padrão como a correta, teoria essa que para o escritor Bagno( autor da obra preconceitos linguístico) é algo que se distancia bastante do que é real.

Com isso observasse que o Brasil apesar de obter uma rica cultura e diversidade linguística existe a necessidade de concientização social voltada para a educação linguística que concientize e abra espaço para a distinção linguística.

Portanto, é necessário que haja um olhar crítico do estado para tal problema, de forma há educar e concientizar a população por meio de palestras e projetos culturais que proporcionem a divulgação da importância de outras línguas, para que assim se faça um país mais justo e igualitário.
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Por Marinabr
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#92737
A linguagem escrita no Brasil é um organismo vivo e influencia tanto a forma de escrita como a forma de comunicação com o passar do tempo. Em seu livro"preconceito linguístico", Marcos Bagno traz a referência do preconceito linguístico como" todo juízo de valor negativo". No Brasil a forma de olhar para essa distinção linguística, não se distancia muito do pensamento do autor, levando por partes à exclusão à falta de oportunidades e à desvalorização de determinadas línguas e formas culturais.

Apesar de existir uma diversificação da língua no Brasil, é evidente que há uma bolha social, gerando todos os problemas voltados para o preconceito linguístico. Tendo em vista que a sociedade brasileira considera a língua culta a língua padrão como a correta, teoria essa que para o escritor Bagno( autor da obra preconceitos linguístico) é algo que se distancia bastante do que é real.

Com isso observasse que o Brasil apesar de obter uma rica cultura e diversidade linguística existe a necessidade de concientização social voltada para a educação linguística que concientize e abra espaço para a distinção linguística.

Portanto, é necessário que haja um olhar crítico do estado para tal problema, de forma há educar e concientizar a população por meio de palestras e projetos culturais que proporcionem a divulgação da importância de outras línguas, para que assim se faça um país mais justo e igualitário.
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Por xandaxxx
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#92743
Atualmente, convívemos com pessoas que tendem a ter preconceit da sua fala, onde vem nos mostrar o que o preconceito linguístico e os seus efeitos em discussão no brasil, trás desconfrto a todos que a norma ''padrão'' diz está errado; mas será mesmo que está errado?. Para entrar em fato devemos levar em consideração dois aspectos, a variação linguística atual e os seus efeitos.
Em verdade, sabemos, que o Brasil tem uma grande diversificação em sua língua, e é desse modod que vems gerar o preconceito inguístico, em tese, assim é formado uma bolha social( grupos que seguem um certo padrão) que fazem certas pessoas que não seguem essa ''norma'' se sentir inferior, porque destes, trás normas cultas que tentam fazer a padronização da linguagem de forma errada, com zombação e arrogancia.
Efetivamente, quand tentam trazer a padronização, vem junto o preconceito, muitos, fora da padronização atual tendem a ser recuados da sociedade, podemos ver normalmente em escolasque alunos mais excluídos são automáticamente motivo de zombação, pelo modo que ele ou alguém ao seu redor falar ou agir fora desse contexto linguístico. Os efeitos que em discussão são cada vez mais tratados por trazerem desconforto a quem não s adaptou a essa nova forma.
Contudo, podemos ter a certeza que a ''padronização linguística'' vai haver mudanças e nessas mudanças alguns não se adaptaram e vai trazer efeitos preucupantes e preconceito, portanto, cabe a nós sem ignorancia ter a paciencia e a consciencia, para poder educar e conscietizar pessoas umas a ajudarem e respeitar, e a quem não sabe a se adaptar.
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Por Lox
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#111530
É de conhecimento geral que existem diversas variações na linguagem e que, nesse contexto, temos em vista o preconceito linguístico, que afeta inúmeras pessoas. Isto nada mais é do que a crença de que apenas uma forma de expressão é a correta, nomeadamente a norma culta.
Lidar com preconceito é batalha que muito vemos na atualidade, dentre essas está o preconceito linguístico, significa que numerosas pessoas pretendem ter apenas uma linguagem considerada, vendo as demais como incorretas. No entanto, sabemos que permanecem grandes diversidades, bem como a regional, onde se vê o vício linguístico. Como exemplo percebemos a dificuldade de conseguir emprego, principalmente quando exigem uma comunicação formal.
Assim como qualquer problema social, o preconceito linguístico linguístico sente suas consequências. Sofrer esse preconceito causa mal-estar social, sentimento de inferioridade, trauma, baixa autoestima, depressão, medo de falar em público, crença de que a língua portuguesa é difícil, etc. A sociolinguística, que estuda a relação entre língua e sociedade, é a principal base de apoio no combate, assim como todos nós deveríamos ser. Marcos Bagno, autor do livro: "Preconceito Linguístico: o que é, como se faz", disse o seguinte: pata o linguista não existe português certo desde que haja compreensão do que foi dito. Penso que deveríamos entender mais sobre a linguagem de um país, conhecer as variações linguísticas (a importância, inclusive), procurar saber os efeitos desse preconceito e chegar a conclusão que não existem expressões erradas.
Diante do exposto, é de suma importância que criemos uma perspectiva como também lutemos contra o preconceito linguístico. Saber que não existe erro de português, existem diferenças de uso ou alternativas e que toda língua muda e varia (o que hoje é visto como "certo" já foi "errado") são pontos fundamentais ao tornar-se respeitoso(a) nessa questão. Ninguém merece ser desvalorizado pela sua forma de falar ou escrever.
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