Em primeiro lugar, deve-se atentar à questão dos desvios de verbas que seriam destinadas à manutenção de instituições públicas e a falta de investimento nelas, o que está ligado ao descaso hospitalar, que gera uma crise sanitária em muitas regiões do país, o ensino precário nas escolas públicas, com o atraso no pagamento de professores, aumentando assim o desemprego e por consequência a pobreza e criminalidade, que também não é detida por conta da falta de investimento na segurança. Problemas recorrentes como estes colocam o Brasil na sétima posição na lista de países com maior índice de desigualdade social no mundo, segundo um relatório da PNUD.
Além disso, é de extrema importância saber que é um equívoco acreditar que a meritocracia é uma verdade, visto que uma sociedade que não proporciona igualdade entre seus cidadãos e nem meios para atingi-la, não garante que a meritocracia seja uma realidade. Também é necessário salientar que a desigualdade não provém somente de questões relacionadas à má gestão governamental, mas também das relações de "status" entre os cidadãos. É cabível dizer que o preconceito é um dos grandes empecilhos na ascenção socioeconômica de indivíduos de classes menos favorecidas, e tem como consequência a marginalização e segregação socioespacial deles. Por exemplo, uma pessoa que vive na favela, mesmo que com diploma, ainda possui muita dificuldade em arrumar um emprego em comparação a alguém que resida em áreas mais abastadas, isso decorre da desvalorização do indivíduo com baixo "status" social.
Portanto, a desigualdade social é um problema que requer intervenção imediata. Desta forma, o "Superministério" da Cidadania e o Governo Federal devem investir na manutenção e melhoria da infraestrutura e instituições públicas, de modo a preservar os direitos sociais e o bem-estar de seus cidadãos. Ademais, em parceria com escolas e universidades, o Governo Estadual deve promover palestras com o intuito de conscientizar as pessoas acerca do preconceito de classes e desmistificar os conceitos de meritocracia. Só assim poderemos ter uma sociedade mais igualitária, seguindo os princípios e direitos promulgados pela Constituição.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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