Artigo de opinião: Os pais são modelos a serem seguidos pelos filhos?

É comum na sociedade e no cinema a acentuação rebelde e “maneira” do adolescente, contribuindo para a gozação do seu crescente interesse em namoro . Fato é que a adolescência representa um marco que transcende a vida mental de uma criança: reflexões tornam-se mais profundas, traços de personalidade tendem a ficar mais evidentes, interesse crescente em namoro e sobretudo um conhecimento ampliado, responsável por tirar o cargo de figura central paternal e maternal.
Conectar-se com outras pessoas, viver em épocas diferentes, absorver outros conhecimentos e participar de atividades distintas, entretanto, são alguns dos fatores que distinguem o pai de um filho atualmente. Em suma o efeito borboleta. É importante enxergar o assunto de um ponto de vista evolutivo também, se o Homo Erectus não tivesse superado seu pai, continuaríamos a viver como Homo Erectus e nunca nos tornariamos Homo Sapiens. A mesma coisa acontece com os filhos da maioria das famílias, que superam seus parentes em testes de Q.I.
Conectando o tema histórico com o tema da adolescência, podemos concluir que o humano é uma versão alternativa de seus parentes. Mesmo que são baseados neles (país), ainda possuem características diferentes, pois o mundo gira, e ninguém experiencia as mesmas vivências.
O filho se baseia no pai, mas não deve aceitá-lo como uma figura absoluta, pois em casos isso é uma repressão dos próprios sentimentos.