Atualmente, é um assunto bastante discutido pela sociedade brasileira, a ética nos movimentos grevistas dos funcionários de serviços essenciais para à população. Contudo o direito de greve é assegurado pela Constituição Federal brasileira em seu artigo 9°, onde mostra que o trabalhador tem a oportunidade de exercer seu direito de greve e ainda decidir sobre os interesses que devem defender por meio destes. Nesta perspectiva percebeu-se que as greves têm como principal finalidade buscar a garantia de seus direitos e melhores condições de trabalho.
Em verdade, a greve é um direito constitucional considerado um direito social dos trabalhadores, trata-se de uma garantia fundamental, mas por outro lado, a lei define que os serviços e atividades essenciais devem manter um número efetivo em funcionamento a fim de possibilitar o atendimento as necessidades essenciais da população, uma vez que os hospitais, por exemplo são serviços essenciais de suma relevância a vida da população, negar esse atendimento ao cidadão seria infringir o direito à vida e à saúde.
No que diz respeito às melhores condições de trabalho nota-se que os movimentos grevistas se manifestam sempre em prol de condições melhores de trabalho e melhores salários. Devido algumas regiões apresentarem condições ruins de trabalho, falta de material adequado e estrutura precária, o que torna difícil oferecer um serviço de qualidade a sociedade, além disso os salários também não condizem o carga horária e os profissionais, também devem ser visto como seres humanos que precisam alimentar suas famílias e descansar, porque a sobrecarga pode gerar erros na hora de executar algum procedimento.
Logo, os movimentos grevistas nos serviços essenciais não devem ser limitados, pois já tem uma limitação prevista na lei, que assegura um número mínimo de trabalhadores em atividades para atender à população.