Efetivamente, é notório o desacordo que existe entre o que é assegurado pela Constituição e a realidade do país, uma vez que muitos municípios não possuem cinemas ou espaços destinados à exposição de filmes, séries e documentários. Esse nefasto paradigma atesta, sobretudo, uma grande desigualdade no acesso à cultura do país, tendo em vista que em grandes cidades, como o Rio de Janeiro, o cinema é mais valorizado. Além disso, vale ressaltar que tal desigualdade fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a qual assegura a produção cultural e lazer como um direito de todos. Logo, é fundamental que o poder público desenvolva medidas, como a construção de mais espaços destinados aos espectadores, com o intuito de que os anseios do artigo 215 tenham realmente vigor.
Ademais, outro fator preponderante é que, apesar da modernização do universo cinematográfico, o qual, atualmente, possui filmes em “3D” e salas de cinema bastante equipadas, muitos brasileiros não conseguem arcar, por exemplo, com o custo do ingresso ou, até mesmo, o espaço destinado à exibição de filmes, como shopping center, é distante do local onde essas pessoas residem, inviabilizando, assim, o acesso à cultura previsto na Constituição. Esse panorama conflituoso explicita a necessidade das instituições de ensino em atuar de forma mais efetiva, promovendo, por exemplo, “noites do filme” na comunidade que se sejam gratuitas, a fim de democratizar o acesso ao cinema, sendo essa uma forma de entretenimento da população, bem como de transmissão de conhecimento.
Portanto, cabe ao poder público intensificar os investimentos no acesso à produção cultural do país, sobretudo, ao cinema, mediante replanejamento orçamentário, que viabilize a destinação de mais verbas para a construção de cinemas nos municípios, com o propósito de que mais brasileiros possam usufruir dessa importante ferramenta para o lazer. Outrossim, as instituições de ensino, como as escolas e as universidades, devem promover a democratização do acesso ao cinema, por meio da exibição gratuita de filmes em, por exemplo, auditórios e quadras escolares em horários noturnos, com o fito de que todas as parcelas sociais possam ser atendidas.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada