Primeiramente, vale ressaltar que a problemática encontra terra fértil no individualismo e na falta de empatia. Dessa forma, consoante o filósofo polonês Zigmunt Bauman, vive-se em uma sociedade individualista, a qual não se importa com os relacionamentos interpessoais e problemas alheios. Dessarte, os mártires desse flagelo social, fruto da falta de empatia humana são os indivíduos analfabetos digital, ao passo que, constantemente, são colocados à margem do corpo social e privados dos benefícios tecnológicos. Nesse contexto, os cidadãos negligenciam auxílio a parcela da população canarinha que não consegue se integrar na era digital. À vista disso, é fundamental elucidar o corpo social, salientando a importância de promover a inclusão dos indivíduos marginalizados.
Ademais, cabe pontuar que a omissão do Estado perante a integração dos analfabetos digitais na sociedade é peça-chave desse imbróglio. Sob essa lógica, Thomas Hobbes, filósofo inglês, defendia que é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. A máxima do intelectual, todavia, destoa da realidade, fato que se materializa na quantidade irrisória, especialmente por parte do Ministério da Educação, de mobilizações para educar e introduzir esses indivíduos no mundo globalizado. Consequentemente, segundo a pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas, o Brasil ocupa a 72° colocação no ranking que avalia a inclusão digital de 150 países. Portanto, a displicência da máquina pública fere os princípios pontuados por Hobbes e, ao mesmo tempo, inviabiliza a capacitação dessa parcela analfabeta.
Diante do exposto, infere-se que medidas são essenciais para minimizarmos o número de cidadãos excluídos pela evolução tecnológica. Desse modo, é imperiosa uma ação do Ministério da Educação, utilizando as mídias sociais para difundir a aproximação entre a população digitalizada e os analfabetos, e então manipular toda a sociedade para incluir e capacitar os indivíduos marginalizados. Somente assim, poder-se-á atenuar esse quadro no Brasil, quebrando a debilidade reflexiva apresentada em Abaporu.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada